Premiação do CNJ valoriza comunicação clara e objetiva com a sociedade

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) recebeu o “Selo Linguagem Simples 2024”, em cerimônia realizada na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira, 16 de outubro. As desembargadoras federais Daldice Santana e Mônica Nobre receberam o prêmio em nome do Tribunal.

Esta foi a primeira edição do prêmio concedido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aos órgãos que promovem comunicação clara e objetiva com a sociedade.

“Nesse ambiente do mundo do direito, é muito importante evitar que a linguagem se transforme em um instrumento de poder”, disse o presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso.

Presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso (Foto: STF)

O ministro afirmou que a linguagem complexa impede a participação das pessoas no debate político e dificulta a comunicação do Judiciário com a população.

Segundo ele, falar de maneira inacessível já não é mais sinal de conhecimento nem de evolução. “É preciso falar com simplicidade.”

As desembargadoras federais Daldice Santana e Mônica Nobre participaram da cerimônia de entrega do selo, no Salão Branco do STF (Foto: STF) 

O selo foi concedido a 23 Tribunais de Justiça, dez Tribunais Regionais do Trabalho, dez Tribunais Regionais Eleitorais, dois Tribunais da Justiça Militar e dois Tribunais Regionais Federais, além do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal. Veja a lista completa.

A seleção dos projetos levou em consideração: simplificação da linguagem nos documentos; brevidade nas comunicações; educação, conscientização e capacitação; tecnologia da informação; e articulação interinstitucional e social. 

A iniciativa tem origem no Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples.

Assessoria de Comunicação Social do TRF3
Com informações do STF

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