Evento integra comemorações do Dia Internacional da Mulher
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Justiça Federal de São Paulo promove, por meio da Divisão da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores, curso de defesa pessoal para magistradas e servidoras de 10 a 14 de março.
O treinamento, ministrado pelo agente de Polícia Judicial José Nelson da Silva e pela oficiala de Justiça Federal Maria Torres Urdan Miranda, acontece no auditório do Juizado Especial Federal de São Paulo. Ao todo, nove magistradas e 78 servidoras se inscreveram em sete turmas.
José Nelson da Silva e Maria Torres Miranda orientam alunos (Fotos: Acom/TRF3)
“Os índices de violência contra as mulheres são alarmantes. Entendemos que o curso desperta na mulher a necessidade de preparo para situações de agressão doméstica ou no local de trabalho”, disse José Nelson da Silva.
A instrutora Maria Torres Urdan Miranda é oficiala de justiça na Subseção Judiciária de Mauá/SP. “Há anos tínhamos o desejo de passar nosso conhecimento das técnicas de defesa para as mulheres da Justiça Federal. O número de inscritas foi surpreendente, não imaginávamos que houvesse tanto interesse.”
Fernanda Carvalho de Santis Furtado
Para a servidora Fernanda Carvalho de Santis Furtado, da Divisão de Administração Funcional, o aprendizado deve ser utilizado somente em casos extremos. “Meu plano é apenas saber como agir, mas espero nunca ter a necessidade de usar. Gostei muito do curso e seria interessante que houvesse uma continuidade para treinar um pouco mais.”
O treinamento apresenta conceitos e técnicas de defesa pessoal e evasão de situações de ameaça, para que magistradas e servidoras consigam evitar e/ou neutralizar o agressor com o mínimo de esforço e exposição possível. Possibilita o conhecimento das próprias condições físicas, do autocontrole e utilização da força quando necessário.
Mariana Schneider Junqueira
“É uma iniciativa que faz as mulheres se sentirem mais valorizadas e traz motivação, além de contribuir para o desenvolvimento do nosso trabalho”, frisou a servidora Mariana Schneider Junqueira, da 11ª Turma Recursal.
Servidoras da Turma 2
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
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