Cerca de 200 jornalistas que trabalham em órgãos do Judiciário de todo país estiveram reunidos, de 15 a 17 de agosto, no Supremo Tribunal Federal (STF) para participar do Encontro Nacional da Rádio e TV Justiça, que está em sua segunda edição. O evento trata do cotidiano e da produção dos programas da Rádio e da TV Justiça. Todos os Tribunais Regionais Federais enviaram seus assessores: Ivani Morais (1ª Região), Ana Sofia Brito (2ª Região), Mônica Paula (3ª Região), Sylvio Sirangelo (4ª Região) e Cristina Ramos (5ª Região).
O jornalista Flávio Damiani, presidente do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça, abriu o encontro falando sobre a criação da TV Justiça no ano de 2002 e sobre a evolução dos trabalhos ao longo desses cinco anos, permitindo que os cidadãos se familiarizassem com a Justiça por meio dos programas. Um compromisso do STF com a comunicação pública do poder Judiciário que passou a ficar próximo ao cidadão e de forma mais transparente.
Os participantes assistiram a um vídeo sobre as ações realizadas ao longo do último ano. Entre as mais importantes, o lançamento da TV em canal aberto, que consolida uma nova fase. “O sinal aberto é um avanço, um passo de uma longa caminhada, mas é simbólico no sentido de construir uma TV pública de acesso a todos no país”, afirmou Celso Fontão, coordenador da TV Justiça.
O secretário de Comunicação do STF, Delorgel Kaiser, apresentou as próximas metas da TV, entre as quais se adaptar à TV digital que deverá ser lançada no Brasil até o final deste ano. Ele afirmou que a TV digital coloca desafios para todas as televisões brasileiras, tanto públicas como comerciais, pois ainda está em fase de descoberta sobre como será a interação dessa nova tecnologia com os telespectadores. Segundo Kaiser, o Judiciário está presente nesse contexto assim como as demais emissoras.
O secretário acrescentou que o STF já pleiteia a concessão de canais da TV digital inicialmente em São Paulo, cidade que terá a primeira transmissão da nova tecnologia, prevista para o dia 8 de dezembro de 2007.
A Rádio Justiça também tem a perspectiva de ampliar o sinal para um público cada vez maior com as novas tecnologias. Atualmente são 51 programas em toda grade de programação, sendo que 20% destes são produzidos na redação da rádio e o restante por parceiros espalhados por todo o país.
O coordenador da rádio, Marlon Herath, afirmou que é preciso pensar a educação ligada à cultura e que a Rádio Justiça tem colocado isso em prática. Um exemplo é transmissão de uma radionovela para falar da Lei Maria da Penha, para maior conscientização sobre os problemas de violência vividos pelas mulheres no Brasil. Essas radionovelas estão sendo utilizadas em sala de aula dos cursos de Direito.
Um dos objetivos do Encontro foi o de repensar e criar novas estratégias para levar as informações do Judiciário a um número cada vez maior de pessoas, uma democratização dos meios de comunicação.
Além de palestras sobre técnicas e tecnologias, o Encontro promoveu workshops sobre padrões estéticos e informações jornalísticas almejados pela TV Justiça para dar uma unidade ao conteúdo levado ao ar.
O conteúdo das palestras do Encontro Nacional da Rádio e TV Justiça estará disponível no link do evento, no site da TV Justiça.
Fonte: www.tvjustica.gov.br
Mônica Paula
Assessoria de Comunicação
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