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12 / dezembro / 2007
TRF3 PROMOVE SEMANA PARA ESTIMULAR GENTILEZA E TOLERÂNCIA NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

Atitudes gentis e tolerantes podem ser aprendidas e geram reflexos benéficos sobre a saúde

“Nós acreditamos que, no Tribunal, as pessoas são mais importantes que as máquinas, computadores, prédios...” Com estas palavras, Alberto Ogata, médico e diretor da Divisão de Assistência Médica (DAME) do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, resume o espírito que norteia o lançamento da Semana Especial pelos Atos de Gentileza e Tolerância, para a qual foi editada uma cartilha, com o mesmo tema, contendo reflexões a serem partilhadas por juízes e servidores.

A iniciativa, pioneira do serviço público brasileiro, tem o apoio da presidente do TRF3, desembargadora federal Marli Ferreira, e busca atender uma necessidade premente: a melhora nos relacionamentos pessoais e de trabalho, em prol de uma melhor qualidade de vida com a preservação da saúde emocional.

Por que estimular a gentileza ? “Alguns estudos mostram que praticar atos de gentileza, sem esperar nada em troca, de maneira espontânea, melhora muito as relações no trabalho. E as pessoas fazem isso no dia-a-dia são mais felizes”, ensina Alberto Ogata. Segundo ele, esta é uma prática que vem se perdendo ao longo dos anos e que precisa ser recuperada. “Ensinar algo novo, por exemplo, é partilhar conhecimento”, exemplifica.

Para a assistente social Djenane Medina, uma das autoras da cartilha, o cotidiano está repleto de situações que permitem a prática da gentileza, muitas vezes deixada de lado: “Para quem usa o Metrô de São Paulo, isso é fácil identificar. As pessoas não esperam você sair e já querem entrar. Às vezes, isso acontece no elevador aqui do prédio. Eles não esperam a gente sair para querer entrar, ou vice-versa. E a gente percebe pelos atendimentos realizados na DAME essas dificuldades interpessoais”.

A gentileza, de acordo com a cartilha, depende do hábito e pode ser aprendida. Atitudes gentis permitem a liberação de endorfinas, substâncias que promovem bem-estar geral no corpo, com reflexos diretos sobre a saúde.

A tolerância, por sua vez, significa a capacidade de aceitar, em outra pessoa ou grupo social, uma atitude diferente da que é norma no seu próprio grupo. É também algo que envolve questões de gênero, de raça, de idade. A tolerância tem a ver com a diversidade e, se antes esses as diferenças geravam discriminação por parte das empresas, agora são tidas como vantagem: “Cada vez mais nas empresas está sendo valorizada essa questão da diversidade. Antes havia uma recusa pelo diferente já na própria seleção, mas agora não é mais assim. A diversidade está sendo vista como um potencial competitivo. Valorizar pessoas que pensam diferente, que têm novas idéias, está sendo entendido como um valor humano que gera capital e valor para o nome da empresa...”, assinala Djenane.

A cartilha aborda também a questão da consciência negra e da violência contra a mulher. De acordo com Elisabete Faria, assistente social, também autora do trabalho, esses assuntos estão relacionados com a diversidade e são algo que perpassa as relações interpessoais e as relações de trabalho. É uma tentativa de trazer a reflexão sobre a diferença, buscando prevenir a discriminação. Fomentar atitudes gentis, tolerantes, não discriminatórias influi diretamente sobre a saúde dos servidores e magistrados: “Mexe com o emocional das pessoas. Questões emocionais estão trazendo problemas físicos. Problemas de pele, cardíacos, problemas gastrointestinais, sono e outros. Não é só o trabalho que provoca isso, mas é um dos fatores e estamos tentando lidar com o fator que é possível lidar aqui, dentro das relações de trabalho”, aponta ela.

A psicóloga Alina Alves, que igualmente participou da elaboração da cartilha, ressalta que a iniciativa é parte de um grupo de ações importantes dentro de um programa de saúde destinado a promover uma melhora na qualidade de vida dos servidores da Justiça Federal da 3ª Região. “A partir do momento que as pessoas começam a ler, tomar conhecimento, refletir, conversar entre os colegas, a gente já tem um ganho. A expectativa é de que, em um primeiro momento, é possível promover esse movimento e,  se possível, algumas mudanças em relação a isso”, conclui.

João Fábio Kairuz/TRF3

Capa da cartilha "Gentileza e Tolerância", distribuída aos servidores do TRF3


Andréa Moraes
Assessoria de Comunicação

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