Aulas estão a cargo da servidora Aldina Paulos Cabral, que aponta o entendimento dos julgados como a maior dificuldade nesta área
Em prosseguimento à formação continuada proporcionada pelo curso de Direito Previdenciário, realizado em maio, e Cálculo do Valor dos Benefícios Previdenciários, ministrado no início de junho, teve início na noite desta segunda-feira, 23 de junho, o curso Cálculo da Execução de Sentença Previdenciária.
Promovido pela Escola de Magistrados da 3ª Região (Emag), o curso atende às exigências colocadas pelo PNA (Plano Nacional de Aperfeiçoamento) e PNC (Plano Nacional de Capacitação), programas de treinamento para juízes e servidores, respectivamente. Aberto pelo desembargador federal Newton De Lucca, diretor da Emag, o curso está sendo ministrado pela servidora Aldina Paulos Cabral, analista judiciária, lotada no Núcleo de Cálculos Judiciais da Justiça Federal de São Paulo e contou, em sua primeira noite, com a presença da desembargadora federal Marisa Santos, coordenadora dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região, uma de suas organizadoras.
Na primeira aula, foram abordados os temas “Renda Mensal Inicial: evolução histórica da metodologia de cálculo a partir da Lei Orgânica da Previdência Social-LOPS (Lei nº 3.807/60) até os dias atuais”; “A correção monetária dos salários-de-contribuição (período sem correção monetária; índices e portarias ministeriais; ORTN, OTN, BTN; índices aplicáveis na vigência da Lei 8.213/91 como INPC, IRSM e outros) e “O fator previdenciário”.
O curso não foi concebido exclusivamente para funcionários que trabalham na área contábil. “A idéia é que eles aprendam agora e depois, com a instalação de uma planilha, nós possamos fazer os cálculos dentro dos gabinetes, sem mandar tudo para as contadorias. A intenção é acelerar para que os acórdãos já saiam com o cálculo pronto. Isso é um sonho antigo que está começando a caminhar no sentido de se realizar”, explica Marisa Santos.
Aldina Cabral acredita que a maior dificuldade existente na área de execução previdenciária é entender os julgados: “O mais difícil é compreender os reais limites da coisa julgada, para não acrescentar, nem diminuir”.
Para a servidora Rosely Laterza, lotada no setor de Recursos Humanos da Justiça Federal de 1º grau, a utilidade do curso vai além da formação profissional: “O curso é interessante para qualquer cidadão brasileiro. Veja quantos rombos a gente detecta por meio do trabalho dos especialistas, quanto a gente perde, e quanto os trabalhadores humildes devem ter perdido, sem consciência disso”, observa.
O curso prossegue ao longo desta semana no auditório do 25º andar do Tribunal Regional Federal e está sendo transmitido, por videoconferência, para as subseções judiciárias do interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A programação completa está disponível na intranet do TRF3, no link Escola de Magistrados.
Andrea Moraes
Assessoria de Comunicação
Esta notícia foi visualizada 2067 vezes.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
Email: acom@trf3.jus.br