Agente Sérgio Liberman permanece hospitalizado para se recuperar de acidente


Após uma noite, madrugada e manhã de vigília, o corpo do Desembargador Federal Jediael Galvão Miranda, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, foi sepultado às 13h do sábado (26) no Cemitério Parque das Flores, em São José dos Campos, cidade do Vale do Paraíba onde residia com sua família, localizada a 84 quilômetros da Capital paulista.

O movimento foi intenso desde o início do velório, que ocorreu nas dependências da Primeira Igreja Batista de São José dos Campos, da qual o magistrado era membro. Familiares, amigos e companheiros da Justiça foram prestar suas últimas homenagens ao desembargador, falecido precocemente aos 45 anos em um acidente automobilístico no quilômetro 225 da Rodovia Presidente Dutra, altura do município de Guarulhos, por volta das 22h da quinta-feira (24), quando voltava para casa após um dia inteiro de sessão de julgamento.

O Santana de placas oficiais colidiu violentamente na pista esquerda com um caminhão que estava parado na pista, sem sinalização alguma, após apresentar problemas mecânicos. O agente Sérgio Liberman, que dirigia o carro, foi submetido a uma bem-sucedida cirurgia após ter as duas pernas fraturadas e diversos hematomas pelo corpo por conta do violento choque. Morador de Santos, o servidor permanece hospitalizado e se recupera ao acidente ao lado de sua família.

Conforto para família e amigos

Uma significativa parcela de integrantes da Justiça Federal da 3ª Região que atua no Estado de São Paulo, inclusos seus parceiros na Associação dos Juízes Federais (Ajufe), entidade de classe da qual era Diretor Legislativo, compareceu ao velório e enterro do Desembargador Federal Jediael Miranda, entre desembargadores, juízes e servidores com os quais trabalhou desde os primeiros tempos, na Subseção Judiciária de São José dos Campos, até o derradeiro posto, no TRF3.

Muito emocionados, todos os presentes, entre eles a presidente do TRF3, desembargadora federal Marli Ferreira, foram levar seu apoio e carinho à família do magistrado – seus pais, Gidálio Souza Miranda e Benildes Galvão Miranda; a esposa, Maria Inês dos Santos Miranda; os filhos, Társis Galvão dos Santos Miranda e Jamile Galvão dos Santos Miranda; e irmãos.

Um culto de corpo presente foi realizado pouco antes da saída do cortejo para o cemitério. O ato foi conduzido pelos pastores Ricardo Aurino dos Santos, também servidor da Justiça Federal – diretor da 4ª Vara Federal da Subseção Judiciária de São José dos Campos – e Carlito Paes, da Primeira Igreja Batista de São José dos Campos.

Recepcionados pelo pastor Ricardo, que deu início ao culto, e pela equipe de voluntários da PIBSJC, os presentes ouviram uma palavra de conforto e fé por parte do pastor sênior Carlito Paes. Os desembargadores federais Marli Ferreira e Carlos Muta proferiram breves palavras, destacando o grande homem de família e companheiro de trabalho que foi Jediael Galvão Miranda.

Em entrevista ao jornal ValeParaibano, Marli Ferreira afirmou: "O Jediael era um desembargador sério e muito produtivo. Era uma pessoa muito agregadora. A partir de agora, sem sua presença, o Tribunal vai ficar com um grande vazio". À mesma publicação, o prefeito de São José, Eduardo Cury, que também acompanhou o enterro, declarou: "O conheci há oito anos e já o considerava um amigo. O doutor Jediael era uma pessoa bastante competente e tinha um grande talento para atender a sociedade".

A íntegra dos discursos do desembargador Carlos Muta e do pastor Carlito Paes, bem como da notícia publicada pelo ValeParaibano, estão disponíveis como anexos deste texto. 

Assessoria de Comunicação