Primeiro processo a ser inserido no PJ-e será o Mandado de Segurança
Começou ontem (5/5) mais um workshop sobre Modelagem das Regras de Negócio do Mandado de Segurança no Processo Judicial Eletrônico (PJ-e) no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Trata-se do segundo workshop promovido pela Assessoria de Gestão Estratégica do TRF3 com o objetivo de elaborar e analisar os fluxogramas de processos de trabalho do Mandado de Segurança e ajustar os fluxos de trabalho para o PJ-e.
A supervisora da Seção de Projetos e Processos de Trabalho do TRF3, Eliana Reis Bruno, explica como funcionam esses eventos: “O primeiro workshop foi para as pessoas da 3ª Região, para que pudéssemos fazer uma definição dos processos de trabalho no Mandado de Segurança. Já esse segundo workshop conta com a presença dos representantes de outras regiões, que vão analisar o que a 3ª região fez, para que o trabalho seja validado. Em uma etapa posterior, no 3º workshop, vamos inserir esses fluxogramas dentro do PJ-e”.
Para Leonardo Carvalho, oficial de justiça avaliador na Seção Judiciária do Rio de Janeiro e instrutor dos trabalhos, o primeiro workshop foi uma ótima experiência: “Nós produzimos muito e acho que a oportunidade foi importante, sobretudo, para que pudéssemos ver que muitos dos processos de trabalho que temos hoje no processamento de feitos em papel, nós vamos ter que adaptar para o sistema eletrônico”.
Eliana Reis Bruno também considerou o resultado do primeiro workshop positivo: “Nós conseguimos mapear processos que até então não tínhamos documentado. O que era conhecimento de apenas alguns, poderemos disseminar com esse mapeamento e colocar ao alcance de todos”.
Segundo o assessor de Gestão dos Sistemas de Informação do TRF3, David Panessa Baccelli, o PJ-e está em um momento prioritário no Tribunal: “Esse evento é um pré-requisito para a implantação do PJ-e. Já estabelecemos a classe e o processo que vai ser implantado primeiramente no PJ-e, que é o Mandado de Segurança, e esses workshops servem para definirmos as regras que o processo eletrônico deve seguir”.
Ele explica ainda que a partir do momento em que o Mandado de Segurança estiver bem implantado no PJ-e, outras ações ganharão sua versão eletrônica.
O secretário de Desenvolvimento Institucional do Conselho da Justiça Federal, Misael Guerra Pessoa de Andrade, falou dos desafios para a implantação do PJ-e: “Nós temos que criar na Justiça Federal um nível de conhecimento dos servidores, tanto na área de negócio como na área de Tecnologia da Informação, para que tenhamos condições de trabalharmos com o PJ-e com autonomia em relação ao Conselho Nacional de Justiça”.
O próximo workshop acontecerá nos dias 8 e 9 de maio, com a Parametrização das Regras de Negócio do Mandado de Segurança no Processo Judicial Eletrônico (PJ-e).
Foto: João Fábio Kairuz |
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1- Da esq. para direita: Misael Guerra Pessoa de Andrade, secretário de Desenvolvimento Institucional do Conselho da Justiça Federal; juiz federal Paulo Sérgio Domingues, coordenador do comitê gestor do PJ-e no CJF; e Leonardo Carvalho, servidor da Seção Judiciária do Rio de Janeiro e instrutor do workshop.
2- Misael Guerra Pessoa de Andrade, secretário de Desenvolvimento Institucional do Conselho da Justiça Federal
3- Juiz federal Paulo Sérgio Domingues, coordenador do comitê gestor do PJ-e no CJF;
4- Leonardo Carvalho, servidor da Seção Judiciária do Rio de Janeiro e instrutor do workshop;
5- Eliana Reis Bruno, supervisora da Seção de Projetos e Processos de Trabalho do TRF3;
6- Representantes do cinco Tribunal Regionais Federais participam do evento;
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