Crime ocorreu na forma tentada e réu foi preso em flagrante
Em decisão unânime, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou a condenação de um acusado de capturar dados de cartões bancários.
Narra a denúncia que o réu, em setembro de 2010, praticou fraude consistente na instalação de aparelho de clonagem de cartões (conhecido como “chupa cabra”) em caixa eletrônico na agência da Caixa Econômica Federal (CEF), localizada na Praça da Árvore, no bairro do Jabaquara em São Paulo.
O acusado teria instalado o aparelho de clonagem de cartões em um dos caixas eletrônicos na agência e, em seguida, aguardou em um veículo Fiat Uno a chegada de clientes ao banco. Após a entrada de alguns correntistas, ele retornou ao caixa eletrônico em que tinha instalado o aparelho para verificar se obteve êxito na empreitada criminosa, retornando, depois, para o automóvel.
O réu cobriu ainda com papel os monitores dos demais caixas eletrônicos, para que aparentassem estar em manutenção, a fim de que os clientes utilizassem apenas o terminal em que o dispositivo estava instalado.
Os funcionários responsáveis pelo monitoramento da agência acionaram a Polícia Militar relatando o ocorrido e descrevendo as características físicas e roupas que o acusado vestia. Ele foi preso em flagrante e o aparelho “chupa cabra” foi apreendido.
O laudo pericial concluiu que o dispositivo apreendido se trata de circuito com componentes típicos de capturador de dados da tarja magnética de cartões de débito/crédito. Foram capturadas senhas de pelo menos seis clientes.
Também as testemunhas reconheceram o réu e declararam que ele foi visto entrando e saindo do banco por várias vezes, em atitude suspeita, tendo se agachado e forçado o caixa eletrônico.
Ficou caracterizado o delito de furto mediante fraude, na modalidade tentada, com o uso de dispositivo eletrônico em caixa automático para clonagem de cartão magnético e subtração de valores de correntistas.
No tribunal, o processo recebeu o nº 2010.61.81.010075-2/SP.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3

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