Relatório Justiça em Números do CNJ mostrou a alta produtividade de magistrados e servidores e também a maior carga de trabalho
A Justiça Federal da 3ª Região, que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, alcançou o maior índice de produtividade da Justiça Federal, segundo dados do Relatório Justiça em Números 2016, divulgado na segunda-feira (17/10) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A pesquisa informa que a 3ª Região alcançou a marca de 97% no Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus), que busca refletir a produtividade ou eficiência relativa dos tribunais, considerando o que foi produzido a partir dos recursos ou insumos disponíveis para cada unidade. O resultado pode variar de 0 a 100%. Quanto maior o valor, melhor o desempenho, pois significa que a 3ª Região foi capaz de produzir mais com menos recursos disponíveis.
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A 3ª Região também apresentou o maior índice de produtividade dos magistrados (IPM) em relação aos processos de 2º grau. Já na comparação entre os processos de 1º grau, a 3ª Região foi a segunda colocada. O índice de produtividade dos servidores da área judiciária do 1º grau (IPS-Jud) nas fases de conhecimento e execução também foi o maior entre as cinco regiões. A pesquisa também apontou que na Justiça Federal dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, os magistrados e servidores do 1º grau também têm a maior carga de trabalho.
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O Tribunal Regional Federal da 3ª Região também se destacou no Índice de Atendimento à Demanda (IAD), apresentando indicador superior de 100%, sendo 125% na fase de conhecimento e 107% na fase de execução. Esse índice mede a relação entre o número de processos baixados e o número de casos novos apresentados no mesmo período, ou seja, a 3ª Região está dando resposta a mais processos por ano do que recebe, diminuindo, assim, seu acervo. O estudo também mostrou que o IAD foi de 120% no 1º grau e 151% no 2º grau.
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Acesse aqui o relatório Justiça em Números
Assessoria de Comunicação do TRF3

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