Pesquisa revela avanço no nível de maturidade em governança da Justiça Federal
O Questionário de Governança do Conselho da Justiça Federal (CJF), realizado entre 28 de novembro e 14 de dezembro, apontou que dos 33 órgãos avaliados, 20 atingiram a meta para o Índice de Governança da Justiça Federal (iGovJF), de 55 pontos, neste ano. A pesquisa teve o objetivo de apurar o nível de maturidade em governança dos órgãos, conforme estabelecido pela Resolução CJF 2016/00400. O TRF3 ficou em primeiro lugar no ranking do iGovJF de 2016. Na média por região, a 3ª Região, que engloba além do tribunal, a Seção Judiciária de São Paulo e a do Mato Grosso do Sul, também teve o melhor desempenho.
Entre os destaques positivos, seis órgãos atingiram o nível “aprimorado”, com um índice de mais de 70 pontos, enquanto que em 2015 nenhum órgão havia alcançado esse patamar. São eles: CJF, Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), Seção Judiciária de Minas Gerais (SJMG), Seção Judiciária do Acre (SJAC) e Seção Judiciária de Roraima (SJRR). Dezessete órgãos chegaram ao nível “intermediário” de maturidade em governança.
Além de mais órgãos terem atingido a meta este ano - 20 contra 16 no ano anterior -, em 2015, oito órgãos estavam no nível “inicial” e, em 2016, apenas quatro permaneceram neste patamar. Somado a isso, os dados mostram que houve melhoria no índice médio de todas as dimensões.
Recorte
Cinco dimensões foram avaliadas pela metodologia da pesquisa: Estrutura e Funcionamento da Rede de Governança; Gestão de Pessoas e da Informação; Execução da Estratégia – Melhoria e Inovação; Monitoramento e Avaliação dos Resultados; e Comunicação, Relacionamento Institucional e Transparência.
A dimensão avaliada que obteve melhores resultados foi Estrutura e Funcionamento da Rede de Governança, com um índice médio de 66,06. Segundo relatório da pesquisa, tal resultado demonstra que a Justiça Federal tem buscado cada vez mais o engajamento dos dirigentes máximos, magistrados, servidores e parceiros externos na estratégia, consolidando uma rede de governança participativa para fundamentar as ações planejadas.
Já o quesito Execução da Estratégia revelou o pior resultado, com índice médio de 47,12. A dimensão avalia a gestão de processos, o gerenciamento de riscos, o aperfeiçoamento da gestão de custos e o desdobramento da estratégia nos níveis operacionais da organização.
Próximos passos
A partir dos resultados, será apresentado um relatório contendo recomendações para cada órgão, incentivando a adoção de práticas a serem incrementadas. A observância às recomendações deve consolidar a estrutura de governança do órgão, aumentar as competências de servidores e magistrados, tornar mais efetiva a utilização de tecnologias da informação, permitir maior transparência e cooperação entre as partes envolvidas, tudo isso a favorecer a consecução de uma prestação de serviço mais transparente, econômica e efetiva.
Os resultados completos podem ser acessados no Observatório da Estratégia da Justiça Federal. Clique aqui.
Assessoria de Comunicação Social
(Com informações do CJF)
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Assessoria de Comunicação Social do TRF3
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