Empresários são investigados pela prática de insider trading
A Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), em julgamento realizado hoje (9/10), manteve as prisões preventivas de Wesley Mendonça Batista e Joesley Mendonça Batista decretadas em investigação sobre uso de informações privilegiadas no mercado financeiro.
Por decisão unânime, o colegiado negou os pedidos de Habeas Corpus que solicitavam a revogação da prisão decretada pela 6ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo. A relatora do caso, juíza federal convocada Taís Ferracini, foi acompanhada pelos desembargadores federais André Nekatshalow e Paulo Fontes. Ela já havia negado o pedido liminar nos habeas corpus.
Durante o julgamento, os magistrados abordaram a ligação entre a colaboração premiada firmada entre os irmãos Batista e o Ministério Público Federal e as oscilações abruptas em preços de ativos e ações de empresas controladas pelo grupo JBS e J&F. Para os magistrados, os acusados viram a oportunidade de lucro fácil mediante o cometimento de novos crimes.
Eles também destacaram a importância das prisões para a manutenção da ordem pública, considerando a reiteração de práticas criminosas e a personalidade voltada ao crime.
HC 0003772-53.2017.4.03.0000
HC 0003774-23.2017.4.03.0000
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
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