Representantes das duas instituições discutiram o projeto
Magistrados e servidores do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) e da Justiça Federal de São Paulo (JFSP) participaram de reunião, no dia 25/6, com professores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), para discutir detalhes do acordo de cooperação entre as instituições para a criação de um Centro de Memória da Justiça Federal.
A Presidente do TRF3, Desembargadora Federal Therezinha Cazerta, destacou a importância do desenvolvimento de projetos conjuntos com instituições como a USP para a preservação, a recuperação e a disseminação da história do Tribunal e da Justiça Federal de São Paulo e de Mato Grosso do Sul.
A Magistrada acredita que a criação de um Centro de Memória irá aproximar o Judiciário da sociedade. “A Justiça Federal parece distante da população, mas é porque as pessoas não sabem o que fazemos. Na verdade, trabalhamos com causas de grande interesse social”, ressaltou a Presidente.
A Diretora do Foro da Seção Judiciária de São Paulo, Juíza Federal Luciana Ortiz, explicou que está em andamento a formalização do convênio interinstitucional, em que a USP irá auxiliar na leitura e na interpretação filológica dos processos históricos. A ideia é digitalizar o material arquivístico da Justiça Federal e disponibilizar o acesso ao público. “O objetivo é democratizar a informação”, completou.
Segundo a Juíza Federal em Auxílio à Presidência, Raquel Perrini, existe, desde 2014, a preocupação de montar um grupo de trabalho para resgatar a memória do Tribunal e da Justiça Federal.
A Juíza Federal Raquel Perrini declarou que a partir das comemorações dos 30 anos do TRF3, o projeto ganhou novo fôlego e, desde o ano passado, foram realizadas algumas reuniões para o desenvolvimento da memória institucional.
“A ideia é fazer um centro audiovisual atrativo, que permita ao usuário interagir com a história contada”, explicou a Magistrada.
O professor da FFLCH-USP, Phablo Roberto Marchis Fachin, explicou a importância da contextualização dos processos, da sua tradução ao público tanto especializado como leigo, e da interpretação histórica, política e cultural dos documentos.
“Cada texto tem história, fatos, crimes e cultura. É um patrimônio cultural que pode ser acessível a todos”, declarou o professor.
Também participaram da reunião a Desembargadora Federal Inês Virgínia; os Juízes Federais Victorio Giuzzo Neto, Alessandra de Medeiros Nogueira Reis, Alessandra Nuyens Aguiar Aranha e Sidmar Dias Martins (por videoconferência); e a pesquisadora e mestranda da FFLCH-USP, Ana Carolina Amaral.
Como resultado, será formalizado um termo de cooperação entre as instituições. Também serão criados os seguintes subgrupos de trabalho: “Centros de Memória e Documentação”, “Projetos de Cidadania”, “Projeto do Convênio”, “Acervo Arquivístico” e “Produção Audiovisual”.
ACOM/TRF3 |
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Magistrados e servidores discutem a viabilização de Centro de Memória |
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Presidente do TRF3, Desembargadora Federal Therezinha Cazerta (ao centro) |
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Reunião conta com a participação de representantes de diversas áreas do TRF3 e da Justiça Federal |
Assessoria de Comunicação Social do TRF3

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