Evento, que ocorre até 11 de junho, reúne representantes de tribunais que atuam com soluções inovadoras
O presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargador federal Mairan Maia, participou, ontem (7/6), da solenidade de abertura do 1º Encontro Nacional de Laboratórios de Inovação do Poder Judiciário (E-Labs). O evento virtual, que ocorre até 11/6, vai debater modelos de inovação e compartilhar experiências.
O 1º E-Labs é uma parceria entre o Conselho Nacional da Justiça (CNJ), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o TRF3 e a Seção Judiciária de São Paulo. Até 11/6, representantes de laboratórios de diversos tribunais vão debater modelos de inovação, compartilhar experiências e explorar novas possibilidades no Sistema de Justiça.
Na abertura, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luiz Fux, afirmou que o incentivo ao acesso à Justiça digital é um dos eixos prioritários da sua gestão. “Estamos construindo uma nova realidade para o Poder Judiciário, um Judiciário 4.0, que utiliza todo o potencial que a tecnologia pode fornecer para redução significativa de custo, aumento da eficiência e da celeridade na prestação jurisdicional. A inovação é nosso motor”, explicou.
Em sua fala, o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, ressaltou que o E-Labs "une o conhecimento institucional, a inovação e a corporação, buscando um espaço horizontal de diálogo e articulação de políticas públicas entre tribunais", com objetivo de promover maior eficiência dos órgãos públicos.
O desembargador federal Mairan Maia destacou a relevância do evento e da busca do Poder Judiciário para desenvolver ações inovadoras. “É indispensável que as boas ideias possam ser transformadas em inovações e permitam superar as dificuldades. Todos nós, magistrados, servidores, podemos colaborar com a construção de soluções adequadas à nossa realidade e isso é imprescindível para que atuemos de forma eficiente e transparente”, enfatizou.
O presidente do TRF3 falou, ainda, sobre as oficinas desenvolvidas no Laboratório de Inovação do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (iLabTRF3) e no Laboratório de Inovação da Seção Judiciária de São Paulo (iJuspLab) que efetivaram práticas aplicáveis não somente na esfera jurisdicional, como também, na administrativa. “Os laboratórios surgem como local propício para trabalhar as boas ideias conjuntamente. A solução construída por todos é sempre a melhor”, frisou.
A conselheira do CNJ Maria Tereza Uille Gomes parabenizou o TRF3 por ter sido o pioneiro no desenvolvimento e na criação do IjuspLab, o primeiro laboratório de inovação da Justiça brasileira. “Eu tive a oportunidade de conhecer e de me inspirar no trabalho que foi feito. A inovação é um ambiente em que as pessoas se sentem à vontade para criar novas soluções, colocando no centro dos problemas, o ser humano, como melhorar a vida das pessoas, como melhorar o acesso à Justiça”, acrescentou.
O secretário especial do CNJ Marcus Livio Gomes destacou que a rede de inovação deve estar integrada e alinhada com os objetivos estratégicos e de governança da Justiça nacional e necessita ultrapassar o campo das ideias. “É preciso fazer entregas concretas, que possam ser utilizadas por todo o Poder Judiciário”, pontuou.
O diretor do Foro da Seção Judiciária de São Paulo, juiz federal Márcio Ferro Catapani, pontuou que o encontro marca os quatro anos do iJuspLab. Ele explicou que, ao longo desse período, o setor evoluiu e apresentou resultados concretos na Justiça Federal da 3ª Região. “Nós tivemos mudanças institucionais com a criação de novas estruturas adaptadas à realidade do processo digital, mudanças procedimentais, comportamentais e na forma de ver a prestação jurisdicional. Por um lado, estamos iniciando um caminho de maior cooperação por uma justiça nova e por outro, temos algo para olhar atrás”, concluiu.
Durante o evento, mais de 20 Laboratórios de Inovação dos órgãos do Judiciário vão apresentar seus modelos de trabalho, disponibilizando portfólios que podem servir de inspiração para a modernização do processo judicial por meio da execução centralizada de ações baseadas em tecnologias digitais.
A abertura contou ainda com a participação da presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juíza Renata Gil; do presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), juiz federal Eduardo André Fernantes; do presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), juiz do Trabalho Luiz Antonio Colussi; e da presidente da Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Ajufesp), juíza federal Marcelle Ragazzoni Carvalho Ferreira.
A íntegra da abertura do 1º E-Labs pode ser acessada aqui.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
Com informações da Agência CNJ de Notícias
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