Luciana Ortiz Zanoni e outras três magistradas foram homenageadas no seminário Mulheres na Justiça: Novos Rumos da Resolução CNJ nº 255
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deu início ontem (30/8) ao seminário Mulheres na Justiça: Novos Rumos da Resolução CNJ nº 255, realizado no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O evento, que termina hoje (31/8), conta com oficinas de trabalho elaboradas pela Escola Nacional de Formação de Magistrados (Enfam) e apresentação de experiências com lideranças femininas do sistema de Justiça.
Na abertura do seminário, quatro juízas brasileiras foram homenageadas com premiação pelos trabalhos realizados nas áreas da igualdade de gênero, inovação, direitos humanos e sociais.
A juíza federal Luciana Ortiz Zanoni, da 5ª Turma Recursal de São Paulo, foi agraciada com o “Prêmio Inovação no Poder Judiciário Cnéa Cimini Moreira”. Já a juíza Andrea Jane Silva de Medeiros, do Tribunal de Justiça do Amazonas, recebeu o “Prêmio Igualdade de Gênero no Poder Judiciário Auri Moura Costa”; a magistrada Sonáli da Cruz Zluhan, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, ficou com o “Prêmio Mary de Aguiar Silva, de Direitos Humanos”; e a juíza do trabalho Elinay Almeida Ferreira, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, com o “Prêmio Mary de Aguiar Silva de Direitos Sociais”.
Juíza federal Luciana Ortiz recebe o prêmio entregue pela ministra do Superior Tribunal de Justiça Assusete Magalhães (Foto: CNJ)
“Sinto-me profundamente honrada em receber o prêmio. Certamente, foi um dos momentos mais marcantes da minha vida. Desde o início da carreira, tive inúmeras oportunidades de trabalho colaborativo, em todas elas me dispus a participar e aprender com a experiência de lideranças inspiradoras. Sigo, agora, ainda mais empolgada com as possibilidades de abraçar novos desafios, sempre trabalhando em colaboração, em espaços abertos por projetos de concretização de ideias de um Judiciário inclusivo, igual e eficiente”, declarou a juíza federal Luciana Ortiz.
A conselheira do CNJ e supervisora do Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário Salise Sanchotene discorreu sobre a premiação, que visa reconhecer o trabalho e a importância de magistradas em atuação no Brasil. “Além de diversas outras ações no âmbito do CNJ, a pedido da ministra Rosa Weber, o Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário, do qual atualmente sou conselheira supervisora, promoveu a criação de uma forma de valorização das mulheres da magistratura brasileira.”
Seminário
Na solenidade de abertura do seminário “Mulheres na Justiça: novos rumos da Resolução CNJ nº 255”, a presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, ministra Rosa Weber, ressaltou a importância da união de homens e mulheres na luta pelo aumento da participação feminina, de forma ampla na sociedade, e na cúpula da Justiça brasileira, em particular. “A ausência de mulheres nos postos de definição impacta a fiel observância do que se denomina prioridades comunitárias, produção de conhecimento em pautas inclusivas e as próprias definições das políticas de Estado”, disse.
Evento foi realizado no auditório do Superior Tribunal de Justiça (Foto: CNJ)
A ministra sustentou a necessidade de a sociedade abrir espaços para ouvir as mulheres. “O mês de agosto é propício às temáticas deste seminário, em sua dimensão analítica ao enfrentamento de vazios que vulneram o feminino e, por consequência, o próprio conceito de democracia em um Estado de Direito”, ressaltou.
Coordenado por Salise Sanchotene, o encontro é voltado a disseminar conhecimento, apresentar resultados de pesquisas sobre a participação feminina na Justiça, assim como permitir a troca de saberes que busquem garantir a participação plena e efetiva das mulheres a partir da perspectiva da Resolução CNJ nº 255/2018.
Segundo a conselheira, a norma concentra esforços para concretizar os valores que sedimentam a “ordem de um Estado Democrático de Direito, não de um ‘Estado de Exclusão’”.
Representantes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) também participaram da solenidade e ressaltaram a importância da constante luta pela ampliação da garantia de direitos.
Com informações do CNJ.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
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