Treinamento conta com participantes de São Paulo, Mato Grosso do Sul e região Sul do país
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) iniciou, em 4 de setembro, o “Curso de Aperfeiçoamento de Conciliadores da Justiça Federal da 3ª Região”. A capacitação tem a finalidade de aprimorar o trabalho dos profissionais que atuam em audiências de solução consensual de conflitos.
O treinamento ocorre, até 4 de outubro, com aulas presenciais na Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª Região (Emag) e com transmissão simultânea pela plataforma virtual Zoom. A grade é de 20 horas-aula.
A iniciativa é do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) e do Gabinete da Conciliação (Gabcon), coordenados pelo desembargador federal Carlos Muta.
O juiz federal Paulo Marcos Rodrigues de Almeida, instrutor habilitado pelo Conselho Nacional da Justiça Federal (CNJ), coordena do curso.
Ao todo, participam 44 conciliadores formados e credenciados da Justiça Federal da 3ª Região, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e dos Tribunais de Justiça de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Esta é a terceira edição do curso. A primeira foi realizada em 2019, e a segunda, no início de 2023.
Na abertura, a presidente do TRF3, desembargadora federal Marisa Santos, destacou que o Tribunal foi um dos vencedores, em 2017, do prêmio Conciliar é Legal do CNJ, com o “Curso de Capacitação de Conciliadores e Mediadores da 3ª Região”.
“É muito bom constatar a luta contínua para melhorar e aprender mais sobre solução pacífica de conflitos em demandas da Justiça Federal”, enfatizou.
Presidente do TRF3 Marisa Santos e o coordenador do Gabcon Carlos Muta (abaixo) participaram da abertura por meio da plataforma Zoom (Foto: Acom/TRF3)
Segundo Carlos Muta, o treinamento inclui temas sensíveis e atuais como audiências de conciliação criminal e sequestro internacional de crianças.
“O foco é produzir temáticas que agendam a rotina da conciliação. As demandas complexas têm ocupado grande espaço na nossa atividade, já que o processo tradicional não é suscetível de enfrentar com êxito e eficiência essas situações”, ressaltou.
O juiz federal Paulo Marcos Rodrigues de Almeida acrescentou que a solução pacífica de conflitos em temas sensíveis exige treinamento, preparo e planejamento estratégico.
“É o que acontece em questões ambientais, indígenas, reintegrações de posse, desapropriações. A nossa ideia é trazer, por meio de instrutores especialistas, um aprofundamento sistematizado sobre esses pontos.”
Primeira aula
Na primeira aula, Paulo Marcos Rodrigues de Almeida fez uma apresentação do curso. Inicialmente, falou sobre os objetivos de trocar experiências, revisar conteúdos de formação, corrigir maus hábitos e proporcionar contato com novos cenários.
Juiz federal Paulo Marcos Rodrigues de Almeida é coordenador do curso (Foto:Acom/TRF3)
Na sequência, o juiz federal citou os tópicos tratados no encontro: cotidiano do conciliador da Justiça Federal; audiências de conciliação on-line e uso de ferramentas eletrônicas; audiências de conciliação criminal e Justiça Restaurativa; sequestro internacional de crianças e técnicas de mediação no direito de família; conciliações sensíveis de alta complexidade; demandas de saúde; modernas técnicas de comunicação; como lidar com pessoas difíceis.
Por fim, foi realizada uma reflexão sobre o que é, o que exige, qual o papel e como melhorar o cotidiano do conciliador na Justiça Federal.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
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