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29 / abril / 2025
Exposição de obras de arte no TRF3 dá visibilidade a pessoas em situação de rua 

Pinturas, esculturas e peças de artesanato estão expostas, até 30 de abril, no térreo do edifício-sede 

Termina nesta quarta-feira, 30 de abril, a exposição de obras de arte de autoria de pessoas em situação de rua e integrantes da comunidade LGBTQIA+ com vivência de rua. Cerca de 60 trabalhos estão expostos no térreo do edifício-sede do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).  

A mostra faz parte do evento “A arte do povo da rua”, realizado no TRF3 em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPE/SP). 


Exposição é aberta ao público externo e ocorre no térreo do TRF3 

Há pinturas, esculturas e peças de artesanato, como colares feitos por uma imigrante de 11 anos com sementes naturais e flores de EVA confeccionadas por uma idosa que mora em um equipamento da Prefeitura de São Paulo. São abordados temas urgentes como justiça climática, desigualdade social, homofobia e xenofobia. 


Colares elaborados por uma imigrante de 11 anos com sementes naturais e flores de EVA 

“A exposição, com obras de arte relacionadas ao universo das pessoas em extrema vulnerabilidade, é uma expressão viva de cidadania e de valorização da dignidade humana”, afirmou a desembargadora federal Inês Virgínia. 

A ideia de expor os trabalhos artísticos surgiu durante visita da defensora pública do Estado de São Paulo, Kátia Giraldi, a um equipamento da Prefeitura. 

“Inicialmente, pensamos em algo menor, mas acabou se tornando grandioso, envolvendo mais de 20 equipamentos da Prefeitura.” 

Kátia Giraldi disse que é a primeira vez que eles participam de uma exposição. De acordo com ela, a intenção é dar visibilidade e promover inclusão, para que os autores se sintam vistos e valorizados. 

“Muitos são artistas e querem ganhar a vida fazendo isso, mas não tiveram oportunidade.” 

 
Defensora pública do Estado de São Paulo Kátia Giraldi, uma das organizadoras da exposição 

As obras foram produzidas por pessoas acolhidas em diversos serviços da rede socioassistencial e de saúde do município de São Paulo, tais como: Centro de Acolhida para Famílias Victory, Centro de Acolhimento Cambuci para Adultos 24h, Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica SIAT II Glicério, Vila Reencontro Pari, Vila Reencontro Anhangabaú, Centro de Integração Social pela Arte, Trabalho, Educação, Saúde e Moradia (Cisarte), Centro de Acolhida para Idosos Morada São João, Centro de Acolhida para Idosos Hotel América do Sul, Fundação Casa - Unidade Taubaté, Fundação Casa - Unidade Lorena, Instituto Fazendo História e Centro de Acolhida Temporário para Famílias 09 de Julho. 

A exposição inclui obra feita por uma menina de oito anos que mora com a família na Praça da Sé e trabalhos do artista plástico convidado Gil Motta. Há também uma escultura de Allan César Dias, servidor da DPE/SP, que trata das condições de crianças na Praça da Sé e que foi exposta em Nova York. Outro participante é o fotógrafo Júlio Leão. 


Trabalhos do artista plástico convidado Gil Motta 

Assessoria de Comunicação Social do TRF3 

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