Evento contou com a participação de especialistas, como o psicanalista Christian Dunker
A Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª Região (Emag) realizou, em 31 julho, o seminário “Igualdade, inclusão e gênero: transformando justiça, transformando vidas”. O evento foi realizado na modalidade híbrida, com transmissão simultânea pela plataforma Zoom.
A iniciativa contou com a participação de especialistas, como o professor da Universidade de São Paulo (USP), desembargador federal David Dantas; o professor da USP e psicanalista, Christian Dunker; a pesquisadora e ativista do movimento “Coletivo por Nós”, Flávia Saiani; e a formadora e facilitadora de Justiça Restaurativa, Carla Rodrigues de Souza.
Diretora da Emag, desembargadora federal Marisa Santos, na abertura do seminário (Fotos: Acom/TRF3)
A diretora da Emag, desembargadora federal Marisa Santos, presidiu a mesa de abertura e deu as boas-vindas aos presentes.
Christian Dunker discorreu sobre o tema “Direito e Psicanálise: superando o sofrimento e as desigualdades”. A debatedora foi a desembargadora federal Cristina Melo.
O psicanalista relatou o processo histórico da inclusão no Brasil, apontando as dificuldades enfrentadas.
“No primeiro momento, a diversidade é sentida como concorrência, perda de direitos e de privilégios”, observou.
Christian Dunker fala sobre Direito e Psicanálise na Emag
O palestrante também abordou o problema da saúde mental e o sofrimento decorrentes de uma sociedade acelerada, correlacionando com a prática desenvolvida pelos operadores do Direito.
“É crescente o sofrimento dos profissionais submetidos a escalas, demandas de trabalho e exigências de decisão, que impactam na qualidade do serviço”, afirmou Christian Dunker.
Para o desembargador federal David Dantas, os operadores do Direito têm o compromisso de contribuir para a diminuição da dor e do sofrimento, em questões sociais e de gênero.
Público durante evento na Emag
Na palestra “Gênero em foco: desafios e perspectivas contemporâneas”, Flávia Saiani expôs a problemática do encarceramento feminino e de mulheres travestis e transexuais em presídios masculinos.
“É necessário enxergar gênero não como algo homogêneo e trazer essas vozes para espaços de discussão”, disse.
Carla Rodrigues de Souza falou sobre a importância de conhecer o outro e valorizar as diferenças para uma convivência mais harmônica.
Flávia Saiani, Patrícia Souza Anastácio, David Dantas, Carla Rodrigues de Souza, Cristina Melo e Taís Ferracini
As debatedoras do painel foram a juíza federal Taís Vargas Ferracini de Campos Gurgel e a advogada Patrícia Souza Anastácio.
O seminário, dirigido por Marisa Santos, contou com a coordenação de David Dantas e Cristina Melo.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
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