Intuito é oferecer uma transição mais acolhedora à inatividade
O Laboratório de Inovação da Justiça Federal de São Paulo (iJuspLab) iniciou, no dia 8 de maio, a primeira oficina para desenvolver protocolos para a aposentadoria de magistradas e magistrados da Justiça Federal da 3ª Região (JF3R).
A iniciativa visa oferecer uma transição mais acolhedora à inatividade, promovendo acompanhamento e orientação, além de fortalecer os vínculos com os(as) magistrados(as) aposentados(as). O intuito é incentivar programas, iniciativas e atividades para promover a preparação e a valorização de quem vai se aposentar ou está aposentado.
O iJuspLab utiliza a metodologia “design thinking” no desenvolvimento de soluções para problemas complexos, por meio de uma abordagem prática e um olhar humano, centrado no usuário. É baseada em valores como empatia, colaboração e experimentação.
A coordenadora do iJuspLab, juíza federal Raecler Baldresca, afirmou que o laboratório é o local ideal para apresentar sugestões sobre o tema, por ser capaz de reunir diversas opiniões e promover debates cruciais para soluções conjuntas.
“O objetivo é criar um protocolo humanizado e respeitoso único para o Tribunal, considerando a dedicação do magistrado à vida pública. Para isso, é necessário identificar as dificuldades enfrentadas ao deixar a carreira”, explicou.
Oficina no iJuspLab discute protocolos de aposentadoria (Fotos: Acom/TRF3)
Bem-estar
A oficina procurou focar o cuidado com o bem-estar, o incentivo à continuidade da atuação institucional e a valorização da trajetória de cada magistrado(a). Entre as propostas estão a promoção de uma abordagem multidisciplinar que contribua para o planejamento do novo ciclo de vida, assim como viabilizar a continuidade de comunicação com o Tribunal e a Justiça Federal.
A coordenadora do Laboratório de Inovação do TRF3 (iLabTRF3), desembargadora federal Renata Lotufo, reforçou que a iniciativa visa melhorar o processo de transição para a aposentadoria.
“Busca-se solucionar insatisfações identificadas pelos magistrados, criando um ritual de passagem mais positivo.”
A delegada da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) em São Paulo, juíza federal Vanessa Vieira de Mello, destacou a importância da preparação para aposentadoria como uma nova fase da vida.
“Há pouca atenção a essa temática. Há falta de preparo para a nova fase de vida e necessidade de maior comunicação e interação entre aposentados e o tribunal, valorizando a contribuição passada”, ressaltou.
Magistradas e servidoras procuram melhorar transição mais acolhedora à inatividade
A desembargadora federal aposentada Tânia Maragoni também participou da oficina e relatou a sua experiência. Ela fez abordagem da mudança profissional após deixar o TRF3.
“Há uma dedicação absurda do magistrado na ativa e a impossibilidade de conciliar com outras atividades. A troca de experiências com profissionais é necessária para evitar que o desligamento da carreira não se transforme em depressão. Por isso, a iniciativa de auxiliar na preparação da aposentadoria.
A oficina contou com a presença juíza federal aposentada Márcia Souza e Silva de Oliveira Fernandes e da diretora da Subsecretaria de Comunicação, Conhecimento e Inovação da Justiça Federal em São Paulo, Gisele Molinari Fessori, além de servidoras.
Uma ideia é estimular a participação dos(as) magistrados(as) aposentados(as) em cursos das escolas de servidores e Emag e também promover a participação deles em diversas atividades institucionais, como voluntários no Pop Rua, atuação como conciliadores ou mediadores, entre outros.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
Siga a Justiça Federal da 3ª Região nas redes sociais:
TRF3: Instagram, Facebook, Twitter e Linkedin
JFSP: Instagram, Facebook e Twitter
JFMS: Instagram e Facebook

Esta notícia foi visualizada 28 vezes.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
Email: acom@trf3.jus.br