Começaram a ser julgados, hoje (4/2), os primeiros processos apreciados pelo mutirão previdenciário. Composto por 18 juízes, encarregados de apreciar somente processos relativos a concessão de benefícios sociais, o mutirão tem por objetivo desafogar o grande volume de ações que envolvem a Previdência Social que se encontram em grau de recurso no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, TRF3. Para se ter uma idéia do número de ações que tramitam no Tribunal, dos atuais 460 mil, 138 mil referem-se à matéria previdenciária, sendo que 87 mil estavam aguardando julgamento. O mutirão, criado em novembro último por iniciativa da presidência tem como meta, nos seus primeiros seis meses, julgar cerca de 43 mil feitos, ou seja, 50% do total daqueles que aguardam julgamento. Desde às 10 horas da manhã e durante todo o dia, os dezoito juízes que integram o mutirão estarão reunidos em sessões extraordinárias, divididos em três turmas, apreciando neste primeiro dia de julgamento, cerca de 380 processos. Para o presidente do TRF3, desembargador Márcio Moraes, este mutirão "é uma resposta da Justiça Federal àqueles que buscam no Judiciário uma resposta rápida aos seus anseios e não puderam contar com as facilidades proporcionadas pelos recém-criados Juizados Especiais que estão funcionando muito bem nesta área previdenciária"