Esteve em visita ao Juizado Especial Federal de São Paulo nesta manhã o jornalista Luís Nassif, proprietário da Agência Dinheiro Vivo de notícias, colunista do jornal Folha de São Paulo e comentarista da TV Cultura.

 

Nassif foi recepcionado pelo coordenador dos Juizados Especiais da 3ª Região, desembargador federal José Eduardo Santos Neves e pelo presidente do Juizado Especial Federal de São Paulo, juiz federal José Carlos Motta.

 

A estrutura do Juizado, que atualmente tem vaga para 24 juízes fixos e funciona com um corpo de 150 funcionários, a informatização total de seus serviços e procedimentos, que dispensam o uso do papel, a celeridade de suas decisões, em comparação com a Justiça tradicional, foram alguns dos assuntos abordados durante a visita.

 

O jornalista indagou sobre a segurança oferecida pela informatização total dos serviços do Juizado e foi informado de que todos os dados existentes no sistema se encontram replicados em uma sala cofre, que funciona dentro do Juizado, protegidos contra perda e sinistros.

 

Nassif percorreu no interior do Juizado todo o caminho que as partes fazem até chegar à fase final da sentença. Conheceu o atendimento personalizado, o escaneamento de documentos, a sala de audiências, onde travou contato com a assinatura digital e com a possibilidade de gravação do depoimento das partes e testemunhas.

 

O impacto maior, contudo, foi exercido pelo números das condenações em benefícios previdenciários: o Juizado Especial Federal de São Paulo, ao longo de sua curta existência, já mandou pagar em requisições de pequeno valor (até 60 salários mínimos), mais de 1,5 bilhões de reais. "Isto é política social", resumiu o jornalista.