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20 / outubro / 2008
TRF3 REALIZA PALESTRAS SOBRE GESTÃO POR COMPETÊNCIA

O contínuo desenvolvimento de pessoas é o segredo para o desenvolvimento da própria organização, afirmou o professor doutor Joel Souza Dutra, em palestras ministradas no TRF3

O que é uma boa empresa para se trabalhar? Como serão as relações de trabalho no futuro? Como deve ser a gestão de pessoas dentro de uma organização no setor público? Essas e outras questões fizeram parte das palestras “Gestão por Competências para uma Justiça Moderna e Eficiente”, ministradas no Tribunal Regional Federal da 3ª Região pelo professor doutor Joel Souza Dutra, da Faculdade de Economia e Administração da USP, no dia 17 de outubro.

Para a desembargadora federal Marisa Santos, que fez abertura da primeira palestra, “a gestão por competência é importante porque, atualmente, o juiz não é só um julgador, mas um administrador também. Nenhum juiz tem menos de 10 pessoas ao seu redor auxiliando-o em seu trabalho”.

Durante as palestras, o professor analisou o contexto do mercado de trabalho, o papel das pessoas nas organizações e explicou a sistemática de gestão, avaliação e desenvolvimento de pessoas. Segundo ele, “no Brasil, de 10 anos pra cá, observamos o setor público muito interessado na modernização e na gestão de pessoas”.

As palestras foram organizadas pela Secretaria de Recursos Humanos do TRF3 e contam com o apoio da Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª Região e da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), além de fazer parte do Programa Nacional de Aperfeiçoamento e Pesquisa para Juízes Federais – PNA. Todas as Subsecções Judiciárias de São Paulo e Mato Grosso do Sul puderam acompanhar as palestras por videoconferência.

Competências para a gestão de pessoas

O professor Joel Souza Dutra abriu a palestra analisando as mudanças ocorridas nas relações entre as pessoas e as organizações ao longo das últimas décadas. Explicou que o ambiente de trabalho está mais competitivo e, com isso, as organizações perceberam que sua sobrevivência está atrelada ao contínuo desenvolvimento, que por sua vez está ligado ao desenvolvimento de suas pessoas. Segundo ele, “as pessoas que ascendem profissionalmente, que têm os seus salários aumentados e que ganham espaço político no ambiente de trabalho, são pessoas que contribuem para o desenvolvimento da organização”.

Sobre o setor público, o professor diagnosticou que “quando as pessoas têm sua relação com a organização perdendo sentido, elas deixam de se envolver emocionalmente com o trabalho e passam a estar presente de corpo e não de alma”, e aconselhou que “para sustentar esse vínculo emocional, deve-se focar no processo continuo de desenvolvimento das pessoas”.

Como ilustração, ele usou o exemplo de um gestor que tem que alcançar metas: “Se ele consegue o resultado esperado exigindo esforços desumanos de sua equipe, a chance de sustentar esse resultado ao longo do tempo é pequena, porém, se ele atinge as metas porque desenvolveu as pessoas, aprimorou os processos e internalizou novos conceitos, é bem provável que ele não só sustente o resultado como consiga amplificá-lo”.

O professor citou os casos de Furnas e do Superior Tribunal de Justiça no período em que foi implantado o modelo de Gestão por Competências nesses órgãos. Também aproveitou a ocasião para responder a freqüente pergunta: o que o mercado quer, um profissional generalista ou um especialista? A resposta é que o mercado é muito exigente e quer as duas coisas. “Diante da grande quantidade de conhecimento e informações disponíveis, o mercado quer um profissional que tenha um conhecimento profundo em sua área de atuação e, de outro lado, entenda a amplitude do contexto em que ele vai aplicar esse conhecimento”.

Quanto à motivação para o trabalho, o professor deixou a seguinte dica: “as pessoas devem fazer um exame de consciência e ver o que acontece dentro de si mesmas, pois à medida que se tornam apáticas no trabalho, elas levam isso para a vida pessoal também. Portanto, o que se deve primeiro fazer é voltar a sonhar com suas próprias vidas”.

João Fábio Kairuz / ACOM / TRF3

 

Ana Carolina Minorello
Assessoria de Comunicação

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