A Emag possui agora nove salas de aulas, laboratório de informática, sala de vara padrão, para treinamento prático dos juízes em julgamentos e um auditório com capacidade para aproximadamente 90 pessoas

   A presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargadora federal Marli Ferreira, inaugurou no dia 11 de março, as novas instalações da Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª Região (Emag), que agora localiza-se no prédio da Avenida Paulista, 1.912, em 3 andares do Edifício Funcef.

   Compuseram a mesa os desembargadores federais Newton De Lucca, diretor da Emag; Consuelo Yoshida, diretora acadêmica; Marisa Santos, diretora suplente; e o diretor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, João Grandino Rodas. Prestigiaram o evento os desembargadores federais Baptista Pereira, Fábio Prieto, Cotrim Guimarães, Carlos Muta, Nelton dos Santos, Vera Jucovski e Henrique Herkenhoff. Muitos juízes federais também estiveram presentes na cerimônia.

   Com as novas acomodações, a Emag ganhou nove salas de aulas, um laboratório de informática, uma sala de vara padrão, para treinamento prático dos juízes em julgamentos, e um auditório com capacidade para aproximadamente 90 pessoas, o que propiciará um melhor atendimento para os magistrados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, em condições exigidas pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).

   Uma das metas da administração da presidente do TRF3, desembargadora Marli Ferreira, foi proporcionar condições favoráveis de estudo aos magistrados com as novas instalações da Emag. Para a presidente, a Escola deve trabalhar na formação prática do magistrado: “tem que ter um papel inovador em termos de atividade jurisdicional, propiciando atendimento integral, intelectual, científico, técnico e cultural na sua mais ampla variedade. O juiz, na verdade, tem que ser um ser completo, ele não pode só ter formação jurídica. Ele tem que ter todas as formações complementares para que seja um ser humano completo”.

   A presidente do TRF3 avaliou que sua administração foi focada no ser humano – magistrados e servidores. “Porque são eles a ferramenta mais importante para gerar a nossa atividade finalística que é dizer a jurisdição”, afirma.

   O diretor da Escola de Magistrados, desembargador federal Newton De Lucca, destacou o apoio da presidência do TRF3 para que a meta da instalação da Emag fosse cumprida. “Eu sou testemunha do empenho da desembargadora Marli Ferreira que me apoiou em todos os eventos realizados”, declarou o diretor.

   A cerimônia contou com a participação especial do diretor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, João Grandino Rodas, que proferiu uma palestra inaugural, traçando um perfil sobre a academia tradicional e as novas escolas, entre as quais a Emag, e a necessidade de uma inter-relação mais frequente entre elas. Também abordou a questão dos Tribunais Internacionais e o papel que eles ocupam na atualidade, com um estudo de caso sobre o Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.

Convênio entre TRF3 e USP

   O diretor João Grandino Rodas aproveitou para anunciar a formação de uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP), a Escola de Magistrados da 3ª Região, a coordenadoria do Juizado Especial Federal e a presidência do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. O convênio tratará de uma troca de experiências, ou seja, os alunos de Direito da USP poderão verificar na prática o trabalho da Justiça e os magistrados da 3ª Região terão um acesso maior aos cursos que são oferecidos pela Faculdade de Direito.

   “Nós vamos, reciprocamente, nos beneficiar deste convênio. Os nossos juízes e servidores serão beneficiados e os alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco vão poder conhecer o outro lado de uma realidade que dificilmente eles conheceriam”, afirmou a desembargadora Marli Ferreira.

   A Emag já está realizando um levantamento de necessidades de treinamento com os magistrados para atender as necessidades de aperfeiçoamento, conforme solicitação da Enfam. Também está em fase de implantação o sistema de Ensino à Distância, que atingirá um número maior de juízes que trabalham no interior de São Paulo e em Mato Grosso do Sul, evitando o deslocamento do magistrado para a capital.