PRESIDENTE DO TRF3 PARTICIPA DO LANÇAMENTO DO LIVRO “TUTELAS DE URGÊNCIA” NA OAB/SP
Desembargador federal Newton De Lucca escreveu o prefácio da obra de Daniel Carnio Costa
O presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargador federal Newton De Lucca, compareceu ontem (5/11) no Salão Nobre da OAB/SP para participar do lançamento do livro “Tutelas de Urgência”, escrito pelo juiz Daniel Carnio Costa, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo.
O presidente Newton De Lucca, professor titular da Universidade de São Paulo, elaborou o prefácio do livro e parabenizou o autor pela originalidade com que trata o assunto: “A obra tem um traço pioneiro, pois muita gente afirma que a jurisdição precisa ser efetiva, mas na hora concreta não assume uma ideia que seja realmente vanguardista, que mexa nos cânones tradicionais”, afirmou o presidente do TRF3.
O juiz Daniel Carnio Costa explicou que o livro trata de algumas formas, já à disposição na legislação, de dar mais efetividade e velocidade ao processo: as tutelas cautelares e as tutelas antecipativas. “Eu as classifico no livro de forma um pouco diferente. Eu trato de tutelas de urgência e tutelas de evidência”, afirmou. O autor defendeu ainda que “precisamos ousar mais na intepretação e na aplicação dessas ferramentas”.
Segundo o desembargador Newton De Lucca, “a originalidade do livro está na ideia de que ainda que a parte não tenha pedido a tutela antecipada, se o magistrado identificar que há um grave risco de perecimento de direito, ele pode considerar implícito o pedido e conceder a tutela antecipada de ofício. Essa é uma ideia original e até certo ponto revolucionária”.
Daniel Carnio Costa defende ainda que devemos prestigiar o funcionamento adequado do sistema. “Se a proteção exagerada de qualquer dos polos impedir a proteção adequada de um direito, a consequência é que ninguém mais vai se utilizar dessa forma de tutela de direito, e então vão surgir formas alternativas e muitas vezes ilegítimas de resolução de conflitos. Se um comerciante não acredita na eficiência de uma ação de cobrança, ele não vai mais utilizar esse mecanismo”, afirmou o juiz.
Newton De Lucca também elogiou a linguagem clara, acessível e didática com que o autor abordou o tema: “Graças a Deus o autor não se deixou seduzir pelo enciclopedismo estéril e arrogante, tão corriqueiro nos trabalhos acadêmicos, mas sim procurou buscar um sentido efetivo de contribuição à comunidade”, ressaltou no prefácio.
Ana Carolina Minorello
Assessoria de Comunicação
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Fotos: João Fábio Kairuz |
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