A Advocacia mostrou plena familiaridade com os equipamentos de trabalhos disponibilizados pelo TRF3

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) foi pioneiro na extensão do uso de estações de trabalho para toda a Advocacia. O Advogado criminalista Paulo Sergio Leite Fernandes, em nome da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), havia solicitado, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a cessão de cadeira, para que, depois de realizada a sustentação oral, os advogados pudessem permanecer nos plenários de modo confortável.

O CNJ acabou por recomendar que os tribunais do País estudassem a melhor forma de atender os Advogados.

Procurado pelo Presidente da OAB de São Paulo, Marcos da Costa, e pelo criminalista Paulo Sergio Leite Fernandes, o Presidente do TRF3, desembargador federal Fábio Prieto de Souza, entendeu que a iniciativa da OAB mereceria maior amplitude.

“O importante era assegurar a todos, nos plenários dos tribunais, a mesma condição de trabalho. Juízes, servidores e até parte da Advocacia, a que é representada pelo Ministério Público, defensor da sociedade, já estava atendida. Era preciso garantir que também os demais profissionais pudessem usar o computador, tomar notas, consultar documentos. Por isto, mandei instalar estações de trabalho, para todos os profissionais”, disse Fábio Prieto.

“Essa iniciativa é um ato histórico do presidente Fabio Prieto, estendendo a mão à advocacia e dando esse sinal de respeito, ao facilitar uma estrutura adequada para que o advogado possa fazer a sustentação oral sentado ou em pé. Em nome dos 300 mil advogados do Estado de São Paulo, do Conselho Secional, das Subseções e Comissões ressalto essa demonstração de respeito a esses profissionais que integram, junto com a Magistratura e o Ministério Público, a família forense”, disse o presidente da OAB-SP, Marcos da Costa, quando da formalização da iniciativa do TRF3.

Na última sessão do Órgão Especial do TRF3, realizada na última quarta-feira (12/8), a Advogada Helena Regina Lobo da Costa fez sentada a sua sustentação oral.

“Não faz sentido impedir a Advogada de consultar o seu computador, as suas anotações e documentos, durante a sustentação oral. É o que todos – Juízes, servidores e MP – fazemos, quando desempenhamos as nossas funções nos plenários”, ressaltou o presidente do TRF3.

Assessoria de Comunicação Social do TRF3

  

Fotos: ACOM/TRF3

1 - O presidente do TRF3, desembargador federal Fábio Prieto de Souza 2 - Estações de trabalho para advogados no plenário do TRF3 3 - Desembargadores federais durante sessão do Órgão Especial do TRF3