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05 / novembro / 2015
LIXO RECICLÁVEL DO TRF3 GERA RENDA PARA TRABALHADORES DE COOPERATIVA EM SÃO PAULO

Plano de estímulo à coleta seletiva do Tribunal implica em ação socioambiental a comunidade de catadores

Fazer da coleta de lixo uma ação educativa, institucional e de inclusão social que determine a correta destinação do material com responsabilidade ambiental e beneficie 72 famílias carentes. Esta atitude faz parte da política socioambiental do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) que efetua a doação mensal de 4,5 toneladas de papéis, plástico e outros recicláveis à Cooperativa de Materiais Recicláveis de São Mateus (Cooperleste).

A ação faz parte de uma série de medidas adotadas pela Comissão de Gestão Ambiental que procura implementar ações socioambientais e elaborar o Plano de Logística Sustentável na Justiça Federal da 3ª Região, previsto pela Resolução 201 de 2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Entre as medidas para estimular a economia de recursos ambientais e materiais estão o uso racional da água, papel, energia elétrica e ar condicionado nas rotinas diárias, a adoção do modo econômico de impressão de documentos, utilizando frente e verso das folhas de papel, e a campanha para redução do uso de copos plásticos no dia a dia.

O TRF3 firmou em 23/07/2014 um Termo de Compromisso de Prestação de Serviço de Coleta de Resíduos Recicláveis produzidos pelo Tribunal com a Cooperleste pelo período de 24 meses. Além de ser uma iniciativa de responsabilidade socioambiental, a doação gera renda para 72 famílias de cooperados, formada na sua maioria por mulheres.

A Cooperleste é uma cooperativa de produção, coleta, triagem e beneficiamento de materiais recicláveis em São Mateus, na zona leste da cidade de São Paulo. A coleta seletiva representa o sustento das famílias dos cooperados, bem como uma forma de inclusão no mercado de trabalho, com as devidas garantias trabalhistas.

Além do TRF3, a cooperativa recebe o material de coleta seletiva de outras empresas e instituições e tudo é vendido para recicladoras. Do montante arrecadado coma as doações, parte vai para o pagamento das despesas da entidade e o restante é dividido entre os trabalhadores da Cooperleste. O valor médio recebido por cada um é de aproximadamente R$ 700,00, porém, varia conforme o número de horas mensais trabalhadas por cada cooperado. 

Ana Celia Alves Reveilleau, supervisora da Seção Socioambiental do TRF3, que atua junto à Comissão de Gestão Ambiental da 3ª Região, afirma que a coleta seletiva, instituída em 2012, continua sendo um dos principais desafios a serem enfrentados.

“A participação de todos na coleta seletiva de materiais recicláveis é importante porque o lixo deve ser descartado no cesto correto, evitando a mistura de materiais, principalmente em relação ao papel, que deve ser descartado nas lixeiras azuis. A mistura do papel com os demais resíduos provoca a perda das suas propriedades para a reciclagem”, recomenda.

Questão ambiental

O caráter de responsabilidade ambiental faz da doação pelo TRF3 uma ação de cidadania e sustentabilidade. A reutilização e a reciclagem dos materiais preservam recursos naturais empregados no processo de fabricação dos produtos consumidos pela população.

Além disso, a medida tem caráter sustentável. Os ambientalistas calculam que a cada 28 toneladas de papel reciclado, um hectare de floresta é poupado do corte. Para fabricar uma tonelada de papel novo, é preciso a utilização de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil quilowatts-hora de energia. Já para a reciclagem do papel, é preciso o uso de 1.200 quilos de papel velho, 2 mil litros de água e de 1.000 a 2.500 quilowatts-hora.

Com a produção de papel reciclado, diminui-se a utilização de processos químicos, amenizando-se a poluição ambiental: são reduzidos em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água. A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.

Estimativas apontam ainda a redução de 38% do peso total dos resíduos gerados nos aterros sanitários, quando papéis, vidros, plásticos e metais retornam à cadeia produtiva para serem reciclados. Outro benefício é a redução dos gastos públicos com a destinação final dos resíduos e também a redução dos impactos ambientais, à medida que diminuem a necessidade de extração de recursos naturais e os riscos de contaminação do ar, solo e recursos hídricos.

Fotos: Seção Ambiental/TRF3
Cooperados separam material recilável doado pelo TRF3
Material coletado é separado em sacos

Assessoria de Comunicação Social do TRF3

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