Médicas convidadas tiram dúvidas de servidoras e colaboradoras sobre o tema
Para encerrar o mês de comemoração do “Outubro Rosa”, o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) promoveu, na segunda-feira (28/10), palestras sobre a importância da prevenção do câncer de mama destinada às servidoras e colaboradoras. No evento, realizado no auditório do TRF3, as médicas mastologistas Ângela Trinconi, do Centro de Referência da Saúde da Mulher do Hospital Pérola Byington (CRSM), e Fernanda Barbosa, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), falaram sobre como prevenir a doença, os fatores de riscos e os tratamentos indicados.
A médica Ângela Trinconi explicou que é possível haver algumas alterações na mama que não são indicativos de doença, porém somente exames específicos são capazes de determinar o diagnóstico.
Em casos de detecção do câncer, Trinconi falou sobre as cirurgias de reconstrução mamária e esclareceu sobre os tratamentos mais comuns.
A profissional orientou o público no sentido de que a prevenção deve começar desde cedo por meio da mudança de hábitos. “É necessário rever o estilo de vida, ter uma alimentação saudável e praticar atividade física para diminuir a chance de desenvolver doenças crônicas e, principalmente, o câncer”, enfatizou.
À tarde, Fernanda Barbosa, do ICESP, resgatou a origem da campanha “Outubro Rosa”, conhecida como um movimento de conscientização sobre os meios existentes para prevenir o câncer de mama.
Dentre esses meios, a mastologista ressaltou a prevenção primária, ligada à necessidade de manter hábitos saudáveis, e a prevenção secundária, associada à mamografia, exame indicado para detectar a doença.
De acordo com a profissional, o diagnóstico precoce da doença, sobretudo em mulheres que se encontram nos estágios iniciais, aumenta as chances de cura. “O rastreamento mamográfico pode reduzir a mortalidade por câncer de mama em até 30%. É aconselhado que o exame seja feito anualmente dos 40 aos 70 anos”, salientou.
Além de instruir sobre como fazer autoexame, advertiu que o câncer é, na maioria dos casos, uma doença assintomática, motivo pelo qual se orienta a realização anual da mamografia.
A funcionária terceirizada, Cássia de Freitas, que presta serviço ao Tribunal há dois meses, aproveitou o evento para interagir com as profissionais e sanar suas dúvidas em relação ao assunto. “Foi muito bom participar. Como sou jovem, sempre pergunto sobre a idade mais comum em que o câncer de mama pode aparecer”, relatou.
A roda de conversa do “Outubro Rosa” faz parte do projeto “Justiça, Gênero e Arte”, que conta com o apoio da Presidência do TRF3, e tem o objetivo de possibilitar a discussão acerca das questões de gênero na Justiça Federal da 3.ª Região.
ACOM/TRF3 |
Médica Ângela Trinconi (de branco, ao centro, em primeiro plano) acompanhada das colaboradoras que participaram da palestra |
A médica Fernanda Barbosa (de branco, ao centro) resgatou a origem da campanha “Outubro Rosa" e tirou dúvidas do público |
Assessoria de Comunicação Social do TRF3

Esta notícia foi visualizada 1359 vezes.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
Email: acom@trf3.jus.br