Desembargadora federal Marisa Santos escolheu urna eletrônica de seção eleitoral em Cubatão

A presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargadora federal Marisa Santos, participou, nesta manhã (1º/10), da seleção das urnas eletrônicas que serão utilizadas nos testes de integridade e autenticidade, realizados pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). O TRF3 é uma das entidades fiscalizadoras das eleições gerais deste ano.

Durante o evento, na sede do TRE-SP, por ordem definida em sorteio, representantes do sistema de justiça, do legislativo, do Exército Brasileiro, dos partidos e outras organizações da sociedade civil indicaram as seções eleitorais do Estado de São Paulo de onde serão retiradas as urnas submetidas ao teste de integridade, ao projeto-piloto de teste de integridade com biometria e ao teste de autenticidade.

Na sua vez, a presidente do TRF3 selecionou uma seção eleitoral em Cubatão, cuja urna será utilizada no teste de integridade.

Público lotou auditório do TRE-SP (Acom/TRF3)

Teste de integridade

O Teste de Integridade, que já ocorre há 20 anos, é uma auditoria da Justiça Eleitoral para confirmar a segurança da urna eletrônica. Representantes das entidades fiscalizadoras preenchem cédulas de papel com votos em candidatos oficiais, as quais são depositadas em urnas de lona e lacradas no sábado, véspera do pleito.

No dia da eleição, durante o horário de votação (das 8h às 17h), servidores do Judiciário e do Ministério Público retiram as cédulas de papel das urnas de lona, digitam os votos em um computador e, na sequência, na urna eletrônica.

Todo o processo é filmado e, ao final da votação, os resultados de ambas as urnas são comparados, comprovando que são os mesmos. Esses votos da auditoria não são contabilizados na eleição.

Ordem de escolha foi definida por sorteio (Acom/TRF3)

Neste ano, o Teste de Integridade será realizado no Centro Cultural São Paulo, na capital, com urnas eletrônicas de todas as regiões do estado. Essas urnas serão selecionadas pelas entidades fiscalizadoras na véspera da eleição e retiradas das próprias seções eleitorais – outras urnas de reserva serão colocadas no local, sem prejuízo para a eleição.

O número de urnas que passará pelo Teste de Integridade neste ano foi ampliado de 5 para 33. Desse total, em seis urnas haverá o projeto-piloto com biometria, em que eleitores serão convidados voluntariamente para desbloquear a urna com a sua impressão digital.

Teste de autenticidade

Mapa do Estado de São Paulo com seções eleitorais escolhidas (Acom/TRF3)

No Teste de Autenticidade, antes do início da votação, é inserido na urna um programa verificador das assinaturas digitais, que apresentará na tela a quantidade de programas instalados na máquina e se as assinaturas são válidas. Após esses procedimentos, é impressa a zerésima, relatório que mostra que ainda não há nenhum voto registrado na urna, e é aberta a seção para a votação dos eleitores.

O objetivo é demonstrar que a urna eletrônica possui os mesmos sistemas abertos, compilados, assinados e lacrados pelo TSE. Esses arquivos são gerados a cada eleição e podem ser consultados online.

Neste ano, o procedimento teve o número de urnas eletrônicas ampliado de 5 para 10 neste ano. As urnas que participam dessa auditoria também são escolhidas pelas entidades fiscalizadoras, mas permanecem nas próprias seções eleitorais.

O desembargador José Antonio Encinas Mafré; a juíza Denise Pinheiro; a presidente do TRF3, desembargadora federal Marisa Santos; o presidente do TRE-SP, desembargador Paulo Galizia; e o professor Flávio Luiz Yarshell (Acom/TRF3)

Assessoria de Comunicação Social do TRF3
Com informações do TRE-SP