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03 / outubro / 2022
Presidente do TRF3 acompanha teste de integridade das urnas eletrônicas

Trabalhos foram realizados no Centro Cultural de São Paulo

A presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargadora federal Marisa Santos; o desembargador federal Sérgio Nascimento, membro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE/SP) e integrante do TRF3; e o diretor-geral do TRF3, Otávio Augusto Pascucci Perillo, acompanharam ontem (2/10) o teste de integridade das urnas eletrônicas das eleições gerais de 2022. O procedimento foi realizado no Centro Cultural São Paulo, com urnas selecionadas em todo o estado de São Paulo.

O diretor-geral, Otávio Perillo e a presidente do TRF3, desembargadora federal Marisa Santos (Foto: ACOM/TRF3)

“É importante valorizar e divulgar o trabalho de auditoria que é realizado nas urnas eletrônicas, sendo que neste ano o TRF3 foi uma das entidades fiscalizadoras. Desta vez, por conta da Resolução do TSE, os trabalhos foram realizados em grande escala”, disse a magistrada.

Presidente do TRF3 acompanha o teste de integridade das urnas eletrônicas (Foto: ACOM/TRF3)

Mais de 30 servidores do Tribunal e da Justiça Federal de São Paulo participaram dos trabalhos. No sábado, a presidente da Corte atuou na seleção das urnas a serem auditadas.

Trabalhos foram realizados no Centro Cultural São Paulo (Foto: ACOM/TRF3)

O número de urnas escolhidas para o teste de integridade neste ano foi ampliado de 5 para 33. Desse total, seis urnas foram aplicadas no projeto-piloto com biometria, no qual eleitores foram convidados voluntariamente para desbloquear a urna com a sua impressão digital.

Presidente do TRE/SP, Paulo Galizia; presidente do TRF3, Marisa Santos; e desembargador federal Sérgio Nascimento (Foto: ACOM/TRF3)

Teste de integridade

O Teste de Integridade, que já ocorre há 20 anos, é uma auditoria da Justiça Eleitoral para confirmar a segurança da urna eletrônica. Representantes das entidades fiscalizadoras preenchem cédulas de papel com votos em candidatos oficiais, as quais são depositadas em urnas de lona e lacradas no sábado, véspera do pleito.

No dia da eleição, durante o horário de votação, servidores do Judiciário e do Ministério Público retiram as cédulas de papel das urnas de lona, digitam os votos em um computador e, na sequência, na urna eletrônica.

Todo o processo é filmado e, ao final da votação, os resultados das urnas física e eletrônica são comparados, comprovando que são os mesmos. Os votos da auditoria não são contabilizados na eleição.

O desembargador federal Sérgio Nascimento, a procuradora federal Adriana Scordamaglia e a presidente do TRF3 (ACOM/TRF3)

Teste de Autenticidade

No Teste de Autenticidade, antes do início da votação, é inserido na urna um programa verificador das assinaturas digitais, que apresenta na tela a quantidade de programas instalados na máquina e se as assinaturas são válidas. Após o procedimento, é impressa a zerésima, relatório que mostra que ainda não há nenhum voto registrado na urna, e é aberta a seção para a votação dos eleitores.

O objetivo é demonstrar que a urna eletrônica possui os mesmos sistemas abertos, compilados, assinados e lacrados pelo TSE. Esses arquivos são gerados a cada eleição e podem ser consultados on-line.

Neste ano, o procedimento teve o número de urnas eletrônicas ampliado de 5 para 10. As urnas que participam dessa auditoria também são escolhidas pelas entidades fiscalizadoras, mas permanecem nas próprias seções eleitorais.

Assessoria de Comunicação Social do TRF3  

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