Treinamento ocorre até 29/3 e conta com 60 participantes de São Paulo e Mato Grosso do Sul

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) iniciou, no dia 27/2, o “Curso de Aperfeiçoamento de Conciliadores da Justiça Federal da 3ª Região”. O coordenador do Gabinete da Conciliação (Gabcon), desembargador federal Carlos Muta, participou da abertura do evento.

A capacitação é uma iniciativa do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) e do Gabcon. O treinamento tem a coordenação do juiz federal Paulo Marcos Rodrigues de Almeida, instrutor habilitado pelo Conselho Nacional da Justiça Federal (CNJ).

O curso prioriza métodos de solução consensual dos conflitos pré-processuais e judiciais do Código de Processo Civil (CPC), além de normativos do CNJ, Conselho da Justiça Federal (CJF) e do TRF3.

 
Juiz federal Paulo Marcos Rodrigues, desembargador federal Carlos Muta e advogada Carleane Lopes de Souza (Foto: Acom/TRF3)

O desembargador federal Carlos Muta salientou que o treinamento trata de aspectos teóricos e de formação sobre modelos universais de conciliação. “É uma oportunidade de congregar os conciliadores fora do dia a dia de trabalho, integrá-los à instituição e trocar experiências. Esse diálogo irá construir soluções alternativas para superar os desafios, além de permitir o aprimoramento da técnica”.

Coordenador do Gabcon, desembargador federal Carlos Muta (Foto: Acom/TRF3)

A advogada e mediadora Carleane Lopes de Souza compôs a mesa da aula inicial e atuará como instrutora do treinamento. Ela parabenizou a iniciativa, especialmente por incluir a mediação familiar.

“Importante a abertura da Justiça Federal da 3ª Região para temas de sensibilidade e conflitos de alta complexidade. Será um aprendizado diário”, acrescentou.    

Aula inaugural

“O cotidiano do conciliador da Justiça Federal” foi o primeiro tema abordado pelos especialistas. O juiz federal Paulo Marcos Rodrigues de Almeida frisou as finalidades do curso em revisar conteúdos de formação, perceber e corrigir maus hábitos e proporcionar contato com contextos diversos. “O objetivo é que os conciliadores interajam com os instrutores, para um aprendizado mútuo.”

Paulo Marcos Rodrigues de Almeida debateu com os participantes sobre “o que é” e “o que exige” a atividade do profissional. Em seguida, houve uma reflexão conjunta das habilidades e atitudes a serem desenvolvidas e dos limites do papel de conciliador.

Paulo Marcos Rodrigues de Almeida foi instrutor da primeira aula (Foto: Acom/TRF3)

Aperfeiçoamento de conciliadores

O curso ocorre até o dia 29/3, às segundas e quartas-feiras, das 10h às 12h, 12h, tendo sido oferecidas e preenchidas todas as 60 vagas, tendo como participantes  servidores da Justiça Federal da 3ª Região e conciliadores voluntários.

As aulas ocorrem na modalidade híbrida, na Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª Região (Emag), e com transmissão simultânea pela plataforma virtual Zoom.

Dentre os assuntos abordados estão: redação dos termos de audiência; técnicas modernas de comunicação; como lidar com pessoas difíceis; audiências on-line e uso das ferramentas eletrônicas pelos conciliadores; atuação nas ações dos setores de cidadania das Centrais de Conciliação; dilemas éticos no dia a dia.

E ainda os seguintes temas: audiências criminais para oferecimento de Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) e Justiça Restaurativa; demandas de saúde, Câmara de Mediação em Direito da Saúde (Cameds) e Plataforma Interinstitucional do Gabcon; casos de sequestro internacional de crianças e técnicas de mediação no direito de família; conciliações de alta complexidade, demandas estruturais e desenho de solução de disputas.

Esta é a segunda edição do treinamento. A primeira ocorreu em 2019 e reuniu 70 participantes.

Curso ocorre na forma híbrida (Foto: Acom/TRF3)

Assessoria de Comunicação Social do TRF3 

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