Mostra aberta ao público pode ser visitada até 8 de agosto
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) promoveu, no dia 4 de agosto, a abertura da exposição “Tráfico de pessoas: um crime que você não vê”, no hall do edifício-sede da Corte, com a apresentação do Coral Heliópolis Infanto-Juvenil 3.
A mostra é uma iniciativa da Comissão de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo da Justiça Federal da 3ª Região (CETRAPTE-JF3R), em parceria com a Comissão de Gestão de Memória da JF3R (Cogem), a Assessoria de Comunicação Social do TRF3 (Acom) e a Defensoria Pública da União (DPU).
“A importância dessa exposição é difundir uma cultura de prevenção, sobretudo atualmente, em que a comunicação digital pode induzir as pessoas a situações que não são reais. A ação reforça o nosso compromisso com a defesa dos direitos fundamentais”, destacou o presidente do TRF3, desembargador federal Carlos Muta.
Presidente do TRF Carlos Muta (Fotos: Acom/TRF3)
O vice-presidente do TRF3, desembargador federal Johonsom di Salvo, deu boas-vindas aos presentes e elogiou a iniciativa.
Fausto De Sanctis, desembargador federal coordenador da CETRAPTE, fez um agradecimento aos envolvidos na concepção e concretização da mostra.
“A ideia da campanha é fomentar a conscientização sobre o tema”, enfatizou.
Ao final da cerimônia, houve apresentação do Coral Heliópolis Infanto-Juvenil 3, coordenado pela maestrina Silmara Drezza.
O grupo integra a proposta pedagógica do Instituto Bacarelli, voltada a crianças e adolescentes da comunidade de Heliópolis, com o objetivo de desenvolver valores da vida em sociedade por meio da música.
As canções escolhidas foram baseadas na exposição. “Participar desse evento foi muito gratificante, principalmente pelo tema, porque também trabalhamos com a vulnerabilidade”, explicou Silmara Drezza.
O corregedor regional, desembargador federal Nelton dos Santos, magistrados, servidores e convidados prestigiaram a cerimônia.
Apresentação do Coral Heliópolis Infanto-Juvenil 3
Tráfico de pessoas
O tráfico de pessoas consiste em agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher uma pessoa por meio de grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de remover órgãos, tecidos ou partes do corpo; submeter a vítima a trabalho em condições análogas à de escravo ou qualquer tipo de servidão; promover a adoção ilegal ou exploração sexual.
Os traficantes recrutam pessoas com promessas de trabalho, transporte, moradia, amizade, amor e outras formas de apoio.
“É um crime oculto, que não deixa vestígios. A mostra divulga e alerta as pessoas a não caírem em armadilhas”, disse a coordenadora da CETRAPTE e uma das organizadoras da campanha, desembargadora federal Louise Filgueiras.
A iniciativa traz informações sobre conceito, meios de aliciamento recorrentes, principais países de destino, perfil das vítimas, finalidades de exploração, papel da internet e notícias sobre vítimas do delito.
Exposição “Tráfico de pessoas: um crime que você não vê” pode ser visitada até 8 de agosto
Além disso, dispõe de uma projeção interativa que simula situações como ofertas de emprego no exterior ou promessas de melhoria de vida.
“Essa mostra tem uma inserção relevante, pois agrega como público-alvo todos os cidadãos. O acesso às informações contribui para proteção e identificação de uma situação”, refletiu a defensora pública da União Daniela Muscari Scacchetti.
A exposição começou no dia 30 de julho, data em que se comemora o Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas e o Dia Nacional do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
O evento tem o apoio da Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul e segue até o dia 8 de agosto. As visitas podem ser feitas das 11h às 19h, na Avenida Paulista, 1.842, andar térreo do edifício-sede do Tribunal.
Magistrados, servidores e convidados prestigiaram a cerimônia
Assessoria de Comunicação Social do TRF3

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Assessoria de Comunicação Social do TRF3
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