Premiação ocorreu na 14ª Edição do Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos

O juiz federal Fernando Nardon Nielsen e os servidores Ana Priscila Bilati e Celso Neves, da Justiça Federal em Mato Grosso do Sul (JFMS), realizaram, em 30 de outubro, visita à Procuradoria Regional Federal da 3ª Região/MS (PRF3) com o objetivo de compartilhar o prêmio recebido pelo projeto “Caminho do Acordo”, na 14ª Edição do Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos.

“Esse prêmio é muito importante porque solidifica o relacionamento das instituições parceiras que construíram e executaram o projeto”, disse o coordenador da ação Fernando Nielsen.

Juiz federal Fernando Nielsen (à direita) com representantes da PRF3 e da UFMS (Fotos: JFMS)

Criado em 2024, o “Caminho do Acordo” leva às aldeias indígenas serviços pré-processuais voltados a demandas previdenciárias, como aposentadoria por idade rural, pensão por morte e salário-maternidade.

A iniciativa foi idealizada e vem sendo executada em parceria com instituições como a PRF3, a Defensoria Pública da União (DPU), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

“Ao recebermos a premiação, reforçamos que nossa parceria institucional é sólida e permanecerá gerando frutos para além deste projeto”, frisou o magistrado.

A procuradora-chefe Giovana Zanet agradeceu a visita e ressaltou o impacto da ação.

“O prêmio é uma demonstração de que a Justiça Federal está comprometida em atender a população mais vulnerável do estado. Usando criatividade, podemos alcançar mais pessoas além do Juizado Itinerante.”

Prêmio recebido pelo projeto “Caminho do Acordo” é compartilhado

Para o procurador federal Danilo Trombeta Neves, o projeto é fruto de um esforço conjunto.

“Quando participei do itinerante pela primeira vez, percebi a importância para quem vive longe dos centros urbanos. A partir dali, fizemos várias reuniões e chegamos ao Caminho do Acordo.”

O professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Aurélio Briltes,  destacou a importância do projeto para a formação dos acadêmicos.

“A iniciativa é fundamental para unir teoria e prática, proporcionando aos alunos uma formação mais humanizada.”

O defensor público Welmo Rodrigues ressaltou o caráter humano da ação.

“Nós nos sentíamos impotentes porque a Defensoria, localizada na capital, não conseguia alcançar as comunidades mais distantes. Com o Juizado Itinerante e o Caminho do Acordo, atingimos esse objetivo.”

Também participaram do encontro a procuradora federal Claudia Sandano Peperario e as acadêmicas Maria Eduarda Bortoluzzi Camargo e Viviane dos Santos Braunato, ambas da UFMS.

Assessoria de Comunicação Social do TRF3

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