Evento tratou de temas como gestão, inovação, ferramentas para lidar com conflitos e assédio moral  

A Justiça Federal em São Paulo (JFSP) promoveu, nos dias 25 e 26 de setembro, o Encontro de Diretores de Secretaria 2025, no auditório do Fórum Pedro Lessa, em São Paulo/SP. 

O evento, organizado pela Subsecretaria de Comunicação, Conhecimento e Inovação (UCIN), reuniu servidores das subseções do interior, do litoral e da Grande São Paulo.  

A inciativa tratou dos temas gestão, inovação, ferramentas para lidar com conflitos e assédio moral, por meio de palestras e rodas de conversa. 

“A boa administração das secretarias é um pilar essencial para a efetividade da justiça. O encontro é um espaço fértil de aprendizado, diálogo e inspiração”, disse a vice-diretora do Foro da Seção Judiciária de São Paulo, juíza federal Silvia Melo da Matta, que abriu o evento. 

Juíza federal Silvia Melo da Matta abriu o evento (Fotos: AcomTRF3) 

O servidor do Superior Tribunal de Justiça (STJ), André Fachin, apresentou a palestra “Gestão Humanizada e Inteligência Emocional”.  

Ele enfatizou a necessidade de um olhar humano e do cuidado com o servidor. Também explicou a relevância da inteligência emocional ao lidar com pessoas e na administração dos conflitos.  

A palestra conduzida pelo servidor do STJ, Ânderson Porto, tratou de “Gestão de Equipes Híbridas”. Ele apontou como perspectivas para uma gestão mais eficiente e saudável a cultura, a infraestrutura e a comunicação. 

“O assunto é um desafio da atualidade, porque fomos habituados a gerenciar a partir da presença de um escritório, de uma realidade cotidiana estável”, ressaltou.  

“Produtividade com Copilot e LLMS” e “Gestão da Mudança Digital” foram assuntos abordados pelo especialista em Liderança na Transformação Digital Ricardo Marques. O palestrante falou sobre o impacto da inteligência artificial, da transformação digital no Judiciário e da implementação de ferramentas que contribuem para a produtividade. 

André Fachin apresentou a palestra Gestão Humanizada e Inteligência Emocional   

Segundo dia 

No dia 26, o encontro foi iniciado com a palestra “Ana conhece o assédio moral”, apresentada pela servidora do STJ Jeanne Nogueira. 

Ela relatou a história de uma servidora pública no ambiente de trabalho, para que os participantes percebessem nuances, características e formas de assédio. 

“A ideia é conscientizar e orientar para uma liderança ética, com ambientes mais seguros psicologicamente”, refletiu. 

Servidora do STJ Jeanne Nogueira abordou o tema assédio moral 

O auditor federal do Tribunal de Contas da União (TCU), André Anderson de Oliveira Barbosa, realizou a última palestra com o tema “Antes que vire crise: ferramentas para lidar com conflitos”. 

Segundo o especialista, há conflitos positivos, como aqueles que ocorrem por divergência de visões ou ideias e colaboram para o aprimoramento de tarefas e procedimentos.  

“Sobre os indesejados, precisamos entender que são todos transponíveis”, acrescentou. 

Ele destacou a relevância do controle da emoção e citou técnicas para lidar com situações conflituosas. 

Ao final, houve uma roda de conversa sobre “Combate ao assédio moral na Justiça Federal” com a participação dos facilitadores: Mariana Galluzzi de Sá (servidora do TRF3), Bruno Leal Farah (psicólogo do TRF2), André Anderson de Oliveira Barbosa e Joceli Guerra Castelfranchi (servidora da JFSP). 

Os pontos tratados incluíram o papel da Comissão de Prevenção e enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e Discriminação da JFSP e questões comportamentais relativas ao assédio. 

Evento reuniu servidores das subseções do interior, litoral e Grande São Paulo 

Impressões 

A participante do evento, diretora Érica Oliveira Donato, de Sorocaba/SP, elogiou o conteúdo programático do encontro. 

“Com a transição tecnológica e a pandemia, nós nos adaptamos a novas formas de trabalho, por isso os temas discutidos são muito bem-vindos”, enfatizou. 

Segundo Luciana Francisca Coelho, de Mogi das Cruzes/SP, a experiência foi agregadora. 

“Falar sobre uma postura de mudança na gestão, considerando o lado humano e sensível e sem perder o foco nos resultados, é fundamental”, concluiu. 

Assessoria de Comunicação Social do TRF3 

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