O juiz Casem Mazloum, da 1.a Vara Criminal Federal, ouviu das 13h50 às 15h10 o segundo depoimento de Luiz Estevão de Oliveira Neto, no processo 2000.61.81.001198-1 onde responde pelos crimes de estelionato contra entidade do direito público, falsidade ideológica, formação de quadrilha, peculato e corrupção ativa.
Estiveram presentes à audiência o réu Luiz Estevão de Oliveira Neto, com seus advogados Adriano Salles Vanni e Luiz Vicente Cernicchiaro; a defensora de Nicolau dos Santos Neto, Carla Vanessa de Domênico; o advogado Marcelo Martins de Oliveira, defensor dos réus Fábio Monteiro de Barros Filho e José Eduardo Corrêa Teixeira Ferraz; e a representante do MPF, Janice Ascari.
No despacho de hoje, o juiz Mazloum acrescentou ainda que o processo 2000.61.81.001198-1 vai correr normalmente, mesmo que a carta rogatória expedida para ouvir uma testemunha de defesa de Nicolau dos Santos Neto, na França, não tenha retorno. "Tendo em vista que o prazo estabelecido na carta rogatória já foi ultrapassado, o processo prosseguirá independentemente de seu retorno, nos termos do art. 222 parágrafo 2.º do Código de Processo Penal". O juiz designou para o próximo DIA 8 DE OUTUBRO, ÀS 14h, o segundo interrogatório de Nicolau dos Santos Neto.
O juiz Mazloum já interrogou, no último dia 24 de agosto, pela segunda vez, os empresários José Eduardo Corrêa Teixeira Ferraz e Fábio Monteiro de Barros Filho, que respondem pelos crimes de estelionato contra entidade de direito público, formação de quadrilha, peculato e corrupção ativa, no mesmo processo.
Os novos interrogatórios foram marcados pela juíza substituta Raecler Baldresca, no último dia 18 de julho, depois que o Ministério Público Federal ingressou com um aditamento à denúncia, em 14 de dezembro de 2000, referente à supostas transferências de valores das contas de Luiz Estevão de Oliveira Neto, em Miami, denominadas "LEO GREEN" e "JAMES TOWERS", para a conta de Nicolau dos Santos Neto, em Genebra, denominada "NISSAN". O aditamento também pede a correção de um erro material da denúncia original, imputando à Luiz Estevão de Oliveira Neto o crime de corrupção ativa, e não corrupção passiva.