Mandado de Segurança será o primeiro tipo de ação a ser implantada no PJ-e na 3ª Região
Começou ontem (28/4), no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), o workshop Modelagem das Regras de Negócio do Mandado de Segurança no Processo Judicial Eletrônico – PJ-e. O objetivo do evento, que acontece até amanhã (30/4), é elaborar e analisar os fluxogramas de processos de trabalho do Mandado de Segurança e ajustar os fluxos de trabalho para o PJ-e.
Segundo o assessor de Gestão dos Sistemas de Informação do TRF3, David Panessa Baccelli, o PJ-e está em um momento prioritário no Tribunal: “Esse evento é um pré-requisito para a implantação do PJ-e. Já estabelecemos a classe e o processo que vai ser implantado primeiramente no PJ-e, que é o Mandado de Segurança, e esse workshop serve para definirmos as regras que o processo eletrônico deve seguir”.
Ainda segundo o assessor, o workshop é importante para que se possa mapear e desenvolver um fluxograma claro do processo de trabalho a fim de auxiliar a equipe de desenvolvimento do PJ-e a ter uma visão da sequência de processos. Ele explica que a partir do momento em que o Mandado de Segurança estiver bem implantado no PJ-e, outras ações ganharão sua versão eletrônica.
O presidente do TRF3, desembargador federal Fábio Prieto, participou da abertura do workshop e afirmou que o PJ-e não será implantado de forma apressada. “Faremos com muita calma para que se tenha êxito”, afirmou. Ele também elogiou os servidores do TRF3: “Eu sempre trabalhei com equipes entusiasmadas, com servidores que vibravam com o serviço que desempenhavam e que sempre souberam enfrentar as muitas dificuldades”.
O Conselho Nacional da Justiça (CNJ), por meio da resolução 185, de 18 de dezembro de 2013, instituiu o Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe como sistema informatizado de processo judicial no âmbito do Poder Judiciário e estabeleceu os parâmetros para o seu funcionamento.
Modelagem de Processos
Os workshops são promovidos pela Assessoria de Gestão Estratégica do TRF-3 e têm como premissa a participação coletiva e o compartilhamento de experiências.
Esta edição busca utilizar a modelagem de processos para descrever o trabalho na área judiciária, especificamente o Mandado de Segurança. A modelagem de processos tem como enfoque a eliminação de todo trabalho desnecessário, a simplificação de operações e o fornecimento de uma linguagem comum para tratar da execução do trabalho.
A intenção é obter uma representação gráfica que proporcione uma visão única e integrada das atividades das áreas de apoio, secretaria e gabinetes, o que possibilitará a elaboração de um manual de procedimentos do mandado de segurança.
Os próximos workshops acontecerão nos dias 5, 6 e 7 de maio, ainda com o tema Modelagem das Regras de Negócio do Mandado de Segurança no Processo Judicial Eletrônico – PJ-e; e nos dias 8 e 9 de maio, com a Parametrização das Regras de Negócio do Mandado de Segurança no Processo Judicial Eletrônico – Pje.
Fotos: Ana Carolina Minorello / ACOM |
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1 - Juíza federal Ana Lúcia Iucker; presidente do TRF3, desembargador federal Fábio Prieto; e juízes federais Márcio Mesquita e Paulo Cezar Neves Junior na mesa de abertura do workshop |
Assessoria de Comunicação

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