Quatro desafios foram escolhidos para ser trabalhados no iJuspLab, com a participação do time de inovação da JFSP, de voluntários e da empresa iLabs Services
O segundo módulo da “Capacitação Executiva para Inovação Aplicada”, realizado no Laboratório de Inovação da Justiça Federal de São Paulo (iJuspLab), foi concluído na terça-feira (19/2). O projeto, que teve início no segundo semestre de 2018, é formado por quatro módulos que visam propor soluções inovadoras para os desafios institucionais identificados no Mapeamento de Oportunidades de Inovação (MOI), realizado no ano passado. O evento contou com a presença da Presidente do TRF3, Desembargadora Federal Therezinha Cazerta, de juízes federais, de servidores e de laboratoristas do iJuspLab.
“É essencial discutir essas questões e trocar ideias, buscando soluções por meio da inovação. Isso representa um salto de qualidade e dá um passo importante para o futuro. É algo que vai colaborar muito com a eficiência do Judiciário, com a facilitação do nosso trabalho e com a maior satisfação do usuário”, afirmou a Presidente do TRF3.
No primeiro módulo do projeto, o mapeamento utilizou ferramentas de coleta de dados, entrevistas e pesquisas, para selecionar problemas enviados por servidores e por magistrados da Seção Judiciária de São Paulo. Nessa etapa, quatro desafios foram escolhidos para ser trabalhados no iJuspLab, com a participação do time de inovação da JFSP, de voluntários e da empresa iLabs Services:
Desafio 1 - Atendimento/Acolhimento ao cidadão - inexistência de canais de atendimento, de esclarecimento e de triagem, com linguagem e acesso facilitados;
Desafio 2 - Movimentação de servidores - ausência de uma política bem definida de relotação para os servidores e de meios para viabilizá-la;
Desafio 3 - Redes de colaboração - falta de integração entre área-fim (varas) e área-meio (administração), entre áreas administrativas e destas com outros órgãos;
Desafio 4 - Incremento da participação das mulheres na carreira da magistratura - mapear os fatores que influenciam a reduzida presença feminina na magistratura federal.
No segundo módulo, os participantes foram divididos em quatro grupos e, durante 12 encontros, utilizaram a metodologia do design thinking, a fim de encontrar soluções para os problemas identificados. No final, cada equipe apresentou um protótipo e estruturou um plano executivo de implementação.
O Juiz Federal Paulo Cezar Neves Junior, Coordenador do iJuspLab, destacou o papel do time de inovação da JFSP em divulgar essa nova cultura no Judiciário. “Este evento é mais um marco na história do Laboratório, pois vimos que o nosso time de inovação alcançou realmente um nível de maturidade excelente. Eles estão aptos a dar continuidade aos trabalhos, de maneira autônoma e eficiente. Temos agora uma equipe de referência que pode fazer com que a inovação se desenvolva na Justiça Federal, de forma sólida”.
A Juíza Federal e Diretora do Foro, Luciana Ortiz, que estava em compromisso no interior do estado, enviou uma mensagem de vídeo a todos os presentes. “É um dia de muita alegria. Não pude estar com vocês hoje, mas deixo aqui a minha profunda admiração a todos os que participaram desse grande projeto e que estão se envolvendo com essa nova forma de fazer o serviço público, a partir da doação integral e compartilhada de boas ideias. Com certeza vocês estão construindo uma Justiça Federal mais unida, mais engajada e com os melhores serviços para a população. Parabéns a todos!”
“Esse trabalho teve uma dinâmica muito boa, porque envolveu não só os facilitadores aqui do Laboratório, mas também as pessoas afetadas pelo problema. O grande diferencial é que tudo isso é o começo e não o fim. O trabalho que está sendo feito aqui será implantado, ele vai para o teste em ambiente real. São quatro projetos de grande impacto tanto interno, quanto para a sociedade”, ressaltou o professor Álvaro Gregório, da empresa iLabs Services.
Os participantes dos grupos também falaram sobre como foi a experiência. “Eu já havia participado de alguns congressos de inovação, mas essa foi a primeira vez que fiz algo prático. Foi muito bom desenvolver as ideias e estar junto com outros colegas. O design thinking faz muito sentido, quando estamos discutindo o problema e buscando soluções”, pontuou a servidora Ana Paula de Oliveira.
“Foi uma experiência fantástica. É difícil acreditar que algo tão moderno e inovador esteja acontecendo em um ambiente rígido como é o Poder Judiciário. Isso trouxe uma sensação de otimismo em relação aos avanços que podemos ter com o engajamento das pessoas que estão querendo mudar”, destacou Gisele Fessore, laboratorista do iJuspLab.
Os próximos dois módulos do projeto, a serem realizados ainda este ano, têm como tema a "Inovação Aberta e Colaborativa", que será um treinamento para lançar desafios ao ambiente externo (startups, universidades, Lawtechs etc.) e a "Capacitação para Implementação de Soluções", que é a mentoria da fase de implementação dos projetos.
Fotos: ACOM/TRF3 |
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Juiz Federal Paulo Cezar Neves Junior inicia apresentação do segudo módulo do projeto |
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Presidente do TRF3, Desembargadora Federal Therezinha Cazerta conversa com os participantes da Oficina no Laboratório de Inovação |
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Participantes do encontro no iJuspLab debatem as soluções encontradas pelos grupos que compõem o projeto |
Assessoria de Comunicação do TRF3
(Com informações do Núcleo de Comunicação Social da JFSP)

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