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21 / fevereiro / 2019
OFICINA DEBATE INOVAÇÕES NA JUSTIÇA FEDERAL DE SÃO PAULO

 Quatro desafios foram escolhidos para ser trabalhados no iJuspLab, com a participação do time de inovação da JFSP, de voluntários e da empresa iLabs Services

O segundo módulo da “Capacitação Executiva para Inovação Aplicada”, realizado no Laboratório de Inovação da Justiça Federal de São Paulo (iJuspLab), foi concluído na terça-feira (19/2). O projeto, que teve início no segundo semestre de 2018, é formado por quatro módulos que visam propor soluções inovadoras para os desafios institucionais identificados no Mapeamento de Oportunidades de Inovação (MOI), realizado no ano passado. O evento contou com a presença da Presidente do TRF3, Desembargadora Federal Therezinha Cazerta, de juízes federais, de servidores e de laboratoristas do iJuspLab.
“É essencial discutir essas questões e trocar ideias, buscando soluções por meio da inovação. Isso representa um salto de qualidade e dá um passo importante para o futuro. É algo que vai colaborar muito com a eficiência do Judiciário, com a facilitação do nosso trabalho e com a maior satisfação do usuário”, afirmou a Presidente do TRF3.

No primeiro módulo do projeto, o mapeamento utilizou ferramentas de coleta de dados, entrevistas e pesquisas, para selecionar problemas enviados por servidores e por magistrados da Seção Judiciária de São Paulo. Nessa etapa, quatro desafios foram escolhidos para ser trabalhados no iJuspLab, com a participação do time de inovação da JFSP, de voluntários e da empresa iLabs Services:

Desafio 1 - Atendimento/Acolhimento ao cidadão - inexistência de canais de atendimento, de esclarecimento e de triagem, com linguagem e acesso facilitados;

Desafio 2 - Movimentação de servidores - ausência de uma política bem definida de relotação para os servidores e de meios para viabilizá-la;

Desafio 3 - Redes de colaboração - falta de integração entre área-fim (varas) e área-meio (administração), entre áreas administrativas e destas com outros órgãos;

Desafio 4 - Incremento da participação das mulheres na carreira da magistratura - mapear os fatores que influenciam a reduzida presença feminina na magistratura federal.

No segundo módulo, os participantes foram divididos em quatro grupos e, durante 12 encontros, utilizaram a metodologia do design thinking, a fim de encontrar soluções para os problemas identificados. No final, cada equipe apresentou um protótipo e estruturou um plano executivo de implementação.

O Juiz Federal Paulo Cezar Neves Junior, Coordenador do iJuspLab, destacou o papel do time de inovação da JFSP em divulgar essa nova cultura no Judiciário. “Este evento é mais um marco na história do Laboratório, pois vimos que o nosso time de inovação alcançou realmente um nível de maturidade excelente. Eles estão aptos a dar continuidade aos trabalhos, de maneira autônoma e eficiente. Temos agora uma equipe de referência que pode fazer com que a inovação se desenvolva na Justiça Federal, de forma sólida”.

A Juíza Federal e Diretora do Foro, Luciana Ortiz, que estava em compromisso no interior do estado, enviou uma mensagem de vídeo a todos os presentes. “É um dia de muita alegria. Não pude estar com vocês hoje, mas deixo aqui a minha profunda admiração a todos os que participaram desse grande projeto e que estão se envolvendo com essa nova forma de fazer o serviço público, a partir da doação integral e compartilhada de boas ideias. Com certeza vocês estão construindo uma Justiça Federal mais unida, mais engajada e com os melhores serviços para a população. Parabéns a todos!”

“Esse trabalho teve uma dinâmica muito boa, porque envolveu não só os facilitadores aqui do Laboratório, mas também as pessoas afetadas pelo problema. O grande diferencial é que tudo isso é o começo e não o fim. O trabalho que está sendo feito aqui será implantado, ele vai para o teste em ambiente real. São quatro projetos de grande impacto tanto interno, quanto para a sociedade”, ressaltou o professor Álvaro Gregório, da empresa iLabs Services.

Os participantes dos grupos também falaram sobre como foi a experiência. “Eu já havia participado de alguns congressos de inovação, mas essa foi a primeira vez que fiz algo prático. Foi muito bom desenvolver as ideias e estar junto com outros colegas. O design thinking faz muito sentido, quando estamos discutindo o problema e buscando soluções”, pontuou a servidora Ana Paula de Oliveira.

“Foi uma experiência fantástica. É difícil acreditar que algo tão moderno e inovador esteja acontecendo em um ambiente rígido como é o Poder Judiciário. Isso trouxe uma sensação de otimismo em relação aos avanços que podemos ter com o engajamento das pessoas que estão querendo mudar”, destacou Gisele Fessore, laboratorista do iJuspLab.

Os próximos dois módulos do projeto, a serem realizados ainda este ano, têm como tema a "Inovação Aberta e Colaborativa", que será um treinamento para lançar desafios ao ambiente externo (startups, universidades, Lawtechs etc.) e a "Capacitação para Implementação de Soluções", que é a mentoria da fase de implementação dos projetos.

Fotos: ACOM/TRF3
Juiz Federal Paulo Cezar Neves Junior inicia apresentação do segudo módulo do projeto 
Presidente do TRF3, Desembargadora Federal Therezinha Cazerta conversa com os participantes da Oficina no Laboratório de Inovação
Participantes do encontro no iJuspLab debatem as soluções encontradas pelos grupos que compõem o projeto

 

Assessoria de Comunicação do TRF3
(Com informações do Núcleo de Comunicação Social da JFSP)

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Email: acom@trf3.jus.br



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