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06 / junho / 2019
“PRESERVAÇÃO AMBIENTAL COMO NEGÓCIO” É TEMA DE RODA DE CONVERSA NO TRF3

Evento faz parte das atividades da Semana do Meio Ambiente no Tribunal que tem o objetivo de sensibilizar as pessoas para a responsabilidade socioambiental

O Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) reuniu, no dia 4/6, a Desembargadora Federal Inês Virgínia e o Consultor Ambiental Yuri Rugai Marinho para uma roda de conversa com servidores sobre a preservação ambiental como negócio. O evento faz parte da Semana do Meio Ambiente, que começou, no dia 3/4, com a solenidade de adesão ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).

Advogado, Mestre em Direito Ambiental, consultor do Instituto “O Direito por um Planeta Verde” e fundador da Eccon Soluções Ambientais, Yuri Rugai falou sobre a importância de trazer a sociedade e as empresas para o cenário da preservação ambiental como negócio.

“Estamos muito acostumados a pensar que o Estado vai fazer alguma coisa, que um proprietário na Amazônia vai fazer alguma coisa. A ideia é pensar o que nós podemos fazer juntos, inclusive remunerando os proprietários, criando uma cadeia mais forte em que a preservação possa ser incluída como uma forma de ganhar dinheiro”. 

Para o consultor, hoje, é comum pensarmos em criação de gado e na plantação de soja como formas de ganhar dinheiro. Ele indagou os participantes, se o proprietário de uma floresta, também não deveria ser remunerado pela preservação da mesma.

“É preciso passar a enxergar que a preservação é possível. Há leis e cenário para isso, mas por uma questão cultural, de oportunidades, de barreiras culturais, a gente acaba vendo a preservação como obrigação de alguém, que, aliás, nunca é nossa”.

Segundo o especialista, no Brasil, apesar de termos ativos que valem muito, o mercado do pagamento por serviços ambientais ainda tem uma baixa liquidez, mas a tendência é que ele cresça nos próximos anos.

A Desembargadora Federal Inês Virgínia lembrou que a questão ambiental é também uma preocupação do TRF3, prova disso é a adesão do Tribunal ao Pacto Global da ONU. Ela acredita que há espaço para o empresariado investir mais em empreendimentos ambientais.

“As empresas que oferecem serviços amigos do meio ambiente começam a ter um valor agregado e passam a ser mais bem vistas. A questão parece ser ainda o preço da sustentabilidade, que não é um preço competitivo.”

Fotos: ACOM/ TRF3
 Magistrados e servidores debateram preservação ambiental como negócio no segundo dia da Semana do Meio Ambiente no TRF3
 Desembargadora Federal Inês Virgínia e o Consultor Ambiental Yuri Rugai



Assessoria de Comunicação Social do TRF3
 

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Email: acom@trf3.jus.br



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