Evento reuniu pessoas com deficiência e especialistas sobre o tema
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), por meio da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão da 3ª Região (CPAI3R), participou, nos dias 24 e 25 de fevereiro, das “Oficinas de Design da Política da Pessoa com Deficiência em Âmbito Judicial”, promovidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O evento reuniu pessoas com deficiência e especialistas em acessibilidade e inclusão para a construção participativa de uma política nacional sobre o tema.
Elisabete de Morais Carlos Lopes Mataruco é servidora com deficiência física e membro da CPAI3R. Ela representou o TRF3 no evento.
“Me senti honrada em participar. A experiência acrescentou conhecimento sobre as demais deficiências”, pontuou.
A servidora ressaltou a oportunidade de debater os desafios e propor soluções de uma política nacional inclusiva.
“Foi possível expandir meus horizontes e entender sobre as dificuldades de colegas com deficiência visual e auditiva, por exemplo.”
Evento reuniu pessoas com deficiência e especialistas sobre o tema (Fotos: Arquivo Pessoal)
O evento tratou dos temas: Cultura Organizacional e Diálogo; Reconhecimento da deficiência e Modelo Biopsicossocial; Concurso Público; Acessibilidade Física e arquitetônica; Estrutura Organizacional e Políticas de Acessibilidade; Legislação e Normativas.
Também foram apresentados módulos obrigatórios sobre direitos das pessoas com deficiência em cursos de formação e capacitação permanente para magistrados, servidores e colaboradores; a necessidade de sistemas digitais inclusivos, com linguagem simples e objetiva; o desenvolvimento de software acessível e garantia de audiodescrição e comunicação acessível.
Oficinas e métodos
Os participantes foram divididos em dois grupos para as oficinas: o primeiro com foco na relação do Poder Judiciário com os jurisdicionados e o público externo; o segundo com a temática voltada para a relação do Poder Judiciário com seu público interno.
Para atender às necessidades específicas de cada pessoa, os inscritos puderam solicitar acompanhamento individualizado, além de ter sido disponibilizada uma sala de descompressão e ambientes silenciosos. O evento contou com suporte em Língua Brasileira de Sinais (Libras), legenda e audiodescrição.
As oficinas são parte de um projeto do Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS/CNJ), de utilizar o potencial da Rede de Inovação do Poder Judiciário (RenovaJud) para tratar de pautas nacionais prioritárias.
No evento, foi adotada a metodologia do “design thinking” para permitir a participação das pessoas de forma ativa, democrática e horizontal.
As ideias discutidas foram registradas e serão usadas na criação da Política da Pessoa com Deficiência em Âmbito Judicial, a ser analisada pelo Plenário do CNJ.
Servidora Elisabete Mataruco representou o Tribunal no evento
Com informações do CNJ
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
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