Evento reuniu diretores executivos do CJF e diretoras e diretores-gerais dos seis TRFs
O Conselho da Justiça Federal (CJF) e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) realizaram, no dia 14 de outubro, o 5º Encontro de Gestão da Justiça Federal. O evento, na sede do Tribunal, em São Paulo/SP, reuniu diretores executivos do CJF e diretoras e diretores-gerais dos seis TRFs.
O encontro debateu desafios de gestão e buscou encaminhamentos para o aprimoramento das atividades da Justiça Federal brasileira, como o alinhamento estratégico, o compartilhamento de boas práticas e o fortalecimento da administração judiciária.
Na abertura, o vice-presidente do TRF3, desembargador federal Jonhonsom di Salvo, destacou a importância da atuação conjunta e do empenho de servidores e diretores-gerais dos tribunais.
Desembargadores federais Daldice Santana, Jonhonsom di Salvo e Ana Iucker (Fotos: Acom/TRF3)
A diretora-geral do TRF3, Marta Fernandes Marinho Curia, agradeceu a iniciativa em nome do presidente, desembargador federal Carlos Muta. “A Terceira Região tem vocação de fazer coisas que sirvam a todos, seja da área judicial ou cidadã.”
O diretor executivo de Planejamento e Orçamento do CJF, Gustavo Bicalho Ferreira da Silva, reforçou o papel transformador dos projetos. “Conhecer casos de sucesso nos TRFs nos une. O desafio é levar esses projetos de cidadania para outras regiões, porque eles transformam a sociedade.”
Também participaram do encontro o diretor executivo de Administração e Gestão de Pessoas do CJF, Luiz Antonio de Souza Cordeiro, e os diretores-gerais Roberto Carlos de Oliveira (juiz federal do TRF1), Paulo Cezar Braga Edmundo (TRF2), Zenone Szydloski (TRF4), Telma Roberta Vasconcelos Motta (TRF5) e Jânio Mady dos Santos (TRF6).
O encontro de gestores da Justiça Federal ocorreu na sala de reuniões da Presidência do TRF3
Inovação tecnológica e transformação digital
A manhã foi dedicada à apresentação de iniciativas que modernizam a Justiça Federal da 3ª Região. A presidente da Comissão Permanente de Informática do TRF3, desembargadora federal Daldice Santana, defendeu sistemas judiciais mais seguros e transparentes: “Precisamos de ferramentas acessíveis, com cálculos claros e usabilidade eficiente.”
A desembargadora federal e o juiz federal Caio Moysés de Lima falaram sobre o projeto Fábrica de Cálculos, instituído para automatizar e simplificar a elaboração dos cálculos judiciais, especialmente em demandas previdenciárias.
O magistrado destacou a automação e imparcialidade da ferramenta: “A Fábrica faz todo o trabalho pesado. O usuário só precisa conferir os dados e os resultados, mantendo o controle humano sobre as decisões.”
O assessor de Gestão de Sistemas da Informação, David Panessa Baccelli, apresentou o Sistema Integrado de Cursos da 3ª Região (SINC), voltado à capacitação, com integração a plataformas como Moodle, Google e YouTube. Ele fez também breve relato sobre a implantação do Sistema Eletrônico de Recursos Humanos (SERH) para magistrados e gestão de pessoal.
“A plataforma de gestão de cursos é modular, flexível e personalizável, permitindo uso por diferentes órgãos e adaptação às necessidades locais.”
A juíza federal em Auxílio à Presidência, Adriana Delboni Taricco, apresentou o Programa Justiça 4.0, que é desenvolvido de forma integrada pelos Núcleos de Justiça 4.0 – TRF3, pela Rede de Apoio 4.0 e pelo Comitê Gestor da Justiça 4.0 – TRF3.
“A implantação dos núcleos virtuais, núcleos adjuntos e da rede de apoio 4.0 modernizam o sistema e ampliam a eficiência. O Comitê Gestor propõe planos de ação e coordena essas estruturas, que têm contribuído para reduzir a taxa de congestionamento e redistribuir competências”.
Projetos com impacto social e cultural
A coordenadora substituta do Programa de Conciliação do TRF3, desembargadora federal Ana Lúcia Iucker, tratou do projeto “De pequeno é que se aprende a conciliar”, que tem como base a experiência da Justiça Federal da 3ª Região com práticas de conciliação e mediação.
O projeto teve como ponto de partida a série de livros infantis que apresenta de forma lúdica ferramentas de conciliação a partir de brincadeiras, como o jogo da amarelinha, e trabalha conceitos fundamentais como escuta ativa, empatia e respeito ao próximo.
“O projeto já alcançou mais de 110 escolas públicas e recebeu o Prêmio Conciliar é Legal do CNJ.”
O juiz federal em Auxílio à Presidência, Fernando Nardon Nielsen, apresentou o projeto “Caminho do Acordo”, voltado à resolução consensual de demandas pré-processuais previdenciárias em comunidades indígenas.
“Criamos o projeto para levar a Justiça a quem não consegue chegar à cidade, onde o custo de deslocamento pode ultrapassar R$ 1 mil. Em nove edições, foram expedidos R$ 1 milhão em Requisições de Pequeno Valor, com 75% de acordos nas demandas.”
O assessor jurídico Jorge Sasaki comentou que os impactos do teletrabalho após a pandemia da Covid 19 deram origem ao projeto “Boralá”, que realiza atividades culturais para proporcionar momentos de integração e confraternização aos membros da comunidade do TRF da 3ª Região.
“Houve uma desconexão entre o servidor e os órgãos da Justiça Federal (durante a pandemia). Para enfrentar esse cenário, foram promovidas ações de integração e bem-estar, como eventos culturais e atividades físicas.”
Evento reuniu magistrados, diretores-gerais e servidores
Debates administrativos e estratégicos
Durante a tarde, os gestores discutiram temas como compras compartilhadas, gestão de pessoas, segurança institucional e orçamento. Foram abordadas propostas como o uso do SEI Federação. A próxima reunião dos diretores-gerais foi marcada para 9 de dezembro, em Brasília.
O evento foi encerrado com agradecimentos e destaque à contribuição artística de Gil Motta, artista plástico paulistano, e Wladimir Wagner Rodrigues, servidor da Assessoria de Comunicação Social do TRF3.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
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