Iniciativas do CNJ e do Tribunal têm como objetivo elevar proteção de magistrados e servidores

Servidores do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) iniciaram, nesta semana, dois cursos da Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília: o 1º Curso de Formação da Polícia Judicial, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e o Treinamento em Armamento e Tiro, resultado de uma parceria entre o TRF3 e a Polícia Federal (PF).

O presidente do Tribunal, desembargador federal Mairan Maia, participou ontem da mesa de honra da solenidade de abertura das ações educacionais da ANP, realizada no Teatro de Arena da academia. "É uma grande conquista para o TRF3 receber, por meio de seus servidores, treinamentos da mais alta qualidade, em uma área que é prioridade para a atual administração. O trabalho em conjunto com a Polícia Federal rende frutos extraordinários à Justiça", declarou.

A primeira edição do curso promovido pelo CNJ terá duração de quatro semanas e proporcionará formação a 80 policiais judiciais, incluindo dois agentes da 3ª Região. O objetivo é garantir a uniformização e padronização das atividades relacionadas à Polícia Judicial. Ao longo da vigência do Acordo de Cooperação Técnica entre o Conselho e a PF, serão realizadas novas capacitações, com a expectativa da formação de 280 servidores.

Já o treinamento da ANP para servidores da 3ª Região capacitará agentes de Polícia Judicial do Tribunal e da Seção Judiciária de São Paulo (SJSP) para o porte e uso institucional de armas de fogo. Os servidores selecionados foram aprovados em teste de aptidão física e psicológica e passarão por nova avaliação ao final do curso.

As iniciativas estão em acordo com as mais recentes diretrizes de Segurança Institucional do Poder Judiciário e complementam outras ações já empreendidas pela Presidência do TRF3, como os Planos de Segurança Institucional e Orgânica, o Painel de Dados InovaSeg e a aquisição de equipamentos destinados à proteção de servidores e magistrados.

Compuseram a mesa de abertura dos cursos o ministro de Estado chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Gustavo Maiurino; o diretor de Gestão de Pessoal da PF, Oswaldo Paiva da Costa Gomide; e o diretor da ANP, Umberto Ramos Rodrigues.

Polícia Judicial

Regida pela Resolução CNJ n. 344/2020, a Polícia Judicial é responsável por garantir a segurança dos magistrados, unidades judiciais e administrativas, servidores, jurisdicionados e demais ativos da justiça. A Polícia Judicial tem o dever, por exemplo, de realizar escolta de magistrados sob risco e executar ações de proteção de oficiais de justiça no cumprimento de mandados.

Assessoria de Comunicação Social do TRF3

Com informações do CNJ

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